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Grevistas dos Correios fizeram passeata pelo centro de Curitiba | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Grevistas dos Correios fizeram passeata pelo centro de Curitiba| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

O Ibovespa avançou mais um pouco. Está bem próximo de seu recorde histórico de 58 mil pontos. Apesar da enorme tensão das últimas semanas, as ações brasileiras estão a poucos passos de uma total recuperação. Até onde a bolsa pode subir? Existe um teto para os preços das ações? A resposta certa é não.

Quando investimos num conjunto diversificado de ações, como, por exemplo, um fundo que copia o Ibovespa, estamos apostando na prosperidade do país. Estamos acreditando que as futuras gerações serão mais prósperas do que tem sido a nossa geração.

Será que isso é possível? Quem tem filhos pequenos costuma dizer que sim. Basta ver a rapidez com que os baixinhos hoje aprendem conteúdos sofisticados. É só observar a facilidade com que navegam na internet e lidam com celulares. Apesar de todas as críticas e preocupações, o Brasil tem avançado muito nas últimas décadas.

Investir em ações e em imóveis é associar-se à prosperidade de uma região – no caso dos imóveis – ou do país – no caso das ações. O desempenho das ações no curto prazo é imprevisível, mas é bem menos arriscado apostar no sucesso delas em prazos longos. Questione: serão as próximas gerações mais ricas? Quem acredita nisso é otimista.

Em tempo: pessimistas não moram em frente ao Ibirapuera ou à praia de Ipanema. Só os otimistas chegam lá.

Pergunta do leitor:

– Recentemente, comecei a procurar um imóvel em construção e me deparei comvalores altíssimos. A conversa dos vendedores é sempre a mesma: agora é a hora de comprar, pois, como o espaço está ficando raro, a tendência é a grande valorização dos imóveis. O que não consigo entender é como esse imóvel vai valorizar-se numa revenda futura. Será que esse mesmo apartamento vai valer ainda mais quando a obra estiver pronta? Isso não me parece fazer sentido para um imóvel de família de classe média. O que está acontecendo?

– O mercado de imóveis anda bastante aquecido. Em algumas regiões, os vendedores começaram a exagerar. Eles tentam antecipar o futuro e cobram preços muito altos. No caso de imóveis na planta, isso é ainda mais freqüente. Como as construtoras conseguiram muito capital dos bancos e do mercado de ações, elas oferecem longos parcelamentos. Acabam conquistando o interesse de quem não tem o dinheiro na mão. Resultado: tomam a maior parte do lucro que um inexperiente comprador poderia usufruir no futuro.

As melhores alternativas devem estar nos imóveis usados. Nesses casos, você terá a chance de negociar com uma pessoa tão leiga quanto você. Além disso, o vendedor pode estar com pressa de fechar o negócio. Ótimo! Se você conseguir um financiamento num banco ou um bom parcelamento com o vendedor, vai pegar carona no promissor foguete dos imóveis.

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