Depois de 12 anos de vida do real, muitos estão endividados e odeiam tratar do assunto. Para quem ainda tem uma chance de mudar, relaciono hoje cinco atitudes para aprimorar a convivência com o vil metal.

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1) Investir tempo cuidando de seu patrimônio. Viciados em trabalho ficam tão cansados em defender o dinheiro de seus empregadores que se sentem totalmente esgotados para pensar no próprio dinheiro. Para o patrão, controlam custos, fazem planejamento financeiro e respeitam os orçamentos. Ao cuidar do próprio patrimônio, são indisciplinados.

2) Aproveitar as vantagens que o sistema financeiro oferece. Isso mesmo! Cartões de crédito são práticos, relativamente seguros e costumam oferecer bons programas de milhagem. A página do banco na internet apresenta uma visão rápida de todo seu fluxo financeiro. Tudo isso, por um custo baixo para quem nunca cai na armadilha do cheque especial ou do crédito rotativo do cartão.

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3) Simplificar a vida financeira. Milhares de brasileiros aprenderam a ter vários cartões de crédito nos tempos de inflação alta. Usavam um para cada semana. Hoje, essa prática só serve para tomar tempo e encher de névoa o horizonte. Ter poucos cartões e contas bancárias facilita o controle e reduz despesas.

4) Deixar de se acomodar no papel de vítima. Quando alguém entra numa loja de roupas, dificilmente acredita no discurso do vendedor. Quando arrepende-se da compra, raramente atribui o erro às luzes especiais da loja e à simpatia do vendedor. Em poucos minutos, a culpa pela decisão equivocada recai sobre o próprio cliente. No entanto, quando se relaciona com o mercado financeiro, a reação costuma ser diferente. A culpa é sempre do gerente, do corretor ou do consultor que o enganou. Dificilmente alguém admite que precisava ter pesquisado alternativas na concorrência, ou que tinha de ter lido com atenção os contratos assinados, ou que não podia ter acreditado em tudo o que chegou a seus ouvidos na agência bancária, uma casa de comércio como qualquer outra.

5) Conhecer a verdade sobre sua situação financeira. Alguns dizem: "Não quero nem ver" quando a fatura do cartão de crédito é entregue pelo carteiro. Estão perdendo tempo. E tempo vale muito no mundo em que juros são compostos a taxas exorbitantes. Ao contrário, quem logo tiver conhecimento sobre a realidade de sua vida financeira poderá agir com mais rapidez, parar de sentir dor e passar para a fase do prazer que o bom dinheiro oferece.

O leitor pergunta

E essa disparada do petróleo, comprar ações da Petrobrás seria um bom negócio?

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A Petrobrás tem brilhado nos últimos anos. O mercado de ações já registrou esses ganhos espetaculares. Para o futuro, dificilmente teremos uma baixa acentuada nos preços. Numa carteira bem diversificada, esse papel deve estar presente.