Para o investidor em ações, o que é mais importante? Reaplicar dividendos ou ver os preços aumentarem, isto é, obter ganhos de capital? Pesquisa de Jeremy Siegel da Wharton Business School, no período entre 1871 e 2003, concluiu que 97% da rentabilidade real das ações vieram da reaplicação dos dividendos. Somente 3% foram provenientes de ganhos de capital.

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Um valor inicial de US$ 1 mil dólares investido em 1871 teria se transformado em US$ 8 milhões de dólares, já descontada a inflação. Entretanto, se os dividendos recebidos não tivessem sido reaplicados, o montante final atingiria apenas US$ 250 mil.

No meio do período de euforia das ações de tecnologia, um administrador de fundos chegou a escrever um artigo criticando dividendos. Ele dizia que isso não gerava crescimento econômico. Ao contrário, empresas decadentes estariam subornando investidores com dividendos. Para o autor, as empresas de tecnologia eram as ações do futuro. Elas tinham tantos projetos rentáveis que não podiam desperdiçar recursos, devolvendo lucros aos acionistas.

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Poucos anos depois, a explosão da bolha revelou que empresas da velha economia que geravam lucro contábil e que pagavam bons dividendos sobreviveram com bastante brilho. Adicionalmente, essas empresas não eram tão agressivas nos pacotes de remuneração aos executivos com opções. Nas empresas de tecnologia, o objetivo do executivo deixou de ser gerar lucro para, simplesmente, fazer as ações dispararem. Nem que fosse de uma forma artificial.

O Brasil ficou um pouco distante daquela euforia. Muitas empresas brasileiras têm pago bons dividendos, e os preços das ações não chegam ao exagero dos do Primeiro Mundo. Assim, não é difícil encontrar ações com rendimentos superiores a 10% ao ano, só de dividendos. E tudo livre de impostos. A tabela apresenta ações com melhor rendimento de dividendos neste ano. O leitor pergunta:

Moro num apartamento que tem uma despesa de condomínio alta. Vale a pena mudar para uma casa que não tem condomínio?

Despesa de condomínio só tende a aumentar. Casas geralmente exigem manutenção da fachada, do telhado e enfrentam mais riscos de segurança. Melhor seria trocar o apartamento com despesa de condomínio cara por outro com uma taxa bem menor.

Prédios com elevador, grandes áreas de lazer e poucos moradores geram taxas de condomínio muito elevadas. Evite comprometer mais de 5% de sua renda com essa despesa. Compare a despesa mensal do condomínio com o valor de mercado do apartamento. Se o resultado for superior a 0,3% ao mês você está diante de um problema.

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Participe mais de perto da gestão do condomínio ou pense seriamente em trocar por um imóvel mais econômico.