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Jayme Bernardo e João Carlos Perus­solo: parceiros no segmento do luxo | Denis Ferreira Netto
Jayme Bernardo e João Carlos Perus­solo: parceiros no segmento do luxo (Foto: Denis Ferreira Netto)
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Há 30 anos, o recém-formado engenheiro civil João Carlos Perussolo dava seus primeiros passos como construtor. O empreendimento que lançou a marca San Remo era o discreto edifício Marajoara, com apenas quatro andares e oito apartamentos, no Bacacheri. Eis que três décadas depois, Perussolo assina o mais ousado empreendimento imobiliário de Curitiba, o residencial Palazzo Lumini, na Ecoville – codinome mercadológico do tradicional Mossunguê – destinado ao segmento AAA. Hoje, o famoso tapume azul da empresa, em locais estratégicos da cidade, é sinônimo de luxo.

O preço dos apartamentos do Lumini – incluindo a cobertura duplex – é segredo, mas, sabe-se, começa a partir de uma dezena e meia de milhões de reais. E já há unidades vendidas. O projeto arquitetônico é do escritório Baggio Pereira & Schiavon. Plantado em um terreno de aproximadamente 13 mil m², o Palazzo Lumini é literalmente a aposta mais alta da San Remo desde que foi fundada. São 29 apartamentos-tipo, com 1.440 m² de área total e 874 de área privativa, distribuídos em uma única torre de 36 pavimentos. A cobertura duplex é a cereja do bolo.

Os requintes incluem heliponto, piscina exclusiva para cada unidade – além do complexo de piscinas na área comum, incluindo uma coberta – campo de golfe com nove buracos, spa e serviço de gastronomia 24 horas assinado pelo renomado chef Celso Freire. Para se ter uma ideia, os apartamentos do Palazzo Lumini têm área privativa superior à cobertura triplex apresentada nesta semana como a mais luxuosa e mais cara de Nova York – com "apenas" 740 m².

A coluna conversou com Perussolo e Bernardo durante tour exclusivo pelo Palazzo Lumini, que fica pronto em meados de 2013.  

Como se chegou ao conceito desse edifício?

João Carlos Perussolo – Há mais de três anos eu penso nesse empreendimento. Vejo como uma evolução natural na história da San Remo, pois sempre fizemos edifícios exclusivos, com alta qualidade.  Com o projeto pronto, percebemos que era preciso ainda mais área, e fui atrás do terreno vizinho.

Vários detalhes impres­sionam: o salão de beleza, ou o local para o pet no apartamento, com limpeza automática. De onde vêm essas ideias?

JCP – Vêm da minha cabeça, de vivências, de muita observação. O espaço da beleza feminina eu bolei por experiência própria. Tenho três mulheres em casa e cada vez que precisam ir a uma festa, chamam cabeleireiro e maquiador. No Lumini as moradoras vão ter um espaço próprio para se arrumar para as festas, com equipamentos profissionais.

Algumas unidades já foram vendidas. Quem são os compradores?

JCP – Não posso revelar, todos pedem sigilo. Aliás, essa é uma das preocupações principais do projeto, desde o início: a segurança total. Todos os detalhes foram pensados. É um sistema avançadíssimo.

Você e sua família vão morar no Lumini?

JCP – Não sei, acho que não... mas pretendo ter um apartamento no edifício! É um bom investimento (risos)!

Jayme, na sua opinião, o Palazzo Lumini é uma ousadia ou um tiro certeiro?

Jayme Bernardo – A San Remo acertou no alvo. Curitiba precisava de um empreendimento como esse.

Por quê?

JB - Não há nenhum edifício residencial nesse padrão na cidade, e sei que há quem procure por isso.

Como foi decorar um apartamento com quase 900 m2?

JB – Um desafio maravilhoso. Eu e o João Carlos trocamos muitas ideias. Criei uma ambientação contemporânea e elegante, com móveis da Vila Sierra e obras de arte das galerias SIM e Simões de Assis.

Objeto de desejo

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