Rumo ao interior

A marca Alphaville, maior urbanizadora do país, está chegando a Ponta Grossa. A empresa já tem empreendimentos no Paraná: o Alphaville Graciosa, em Curitiba, outro em Londrina e o Terras Alphaville, em Foz do Iguaçu, que teve todos os lotes comercializados em um dia. Em 40 anos de atuação, a empresa construiu um conceito de moradia que se mostrou uma fórmula bem-sucedida junto ao público brasileiro: empreendimentos horizontais em grandes terrenos com estrutura completa, incluindo unidades comerciais e de conveniência, clube e áreas preservadas. O primeiro Alphaville, erguido nos anos 70 em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, tornou-se uma minicidade, que conta até com shopping center. Hoje, os números da urbanizadora – adquirida pela construtora paulista Gafisa em etapas entre 2006 e 2012 – chegam a 79 empreendimentos em 21 estados do Brasil e no Distrito Federal, representando mais de 60 milhões de metros quadrados urbanizados. O paulistano Fábio Valle, diretor Comercial e de Novos Negócios da empresa, conversou com a coluna sobre o lançamento em Ponta Grossa, que terá a marca Terras Alphaville, a mesma do condomínio em Foz. Com esse perfil, o condomínio terá 360 lotes residenciais, com cerca de 350 metros quadrados cada, e mais 49 lotes comerciais.

Onde fica o novo Terras Alphaville?

Na região norte de Ponta Grossa, repleta de belezas naturais. Para ter uma ideia, dos 480 mil metros quadrados do terreno, 72 mil são de área verde preservada. Fica na estrada para Castro, próxima ao pólo de Carambeí.

Quando será o lançamento?

Na primeira quinzena de março abriremos o estande de vendas. Estamos em fase de treinamento das equipes.

Por que Ponta Grossa?

O desenvolvimento econômico nos chamou atenção. Há muitos executivos e profissionais de outras cidades indo morar em Ponta Grossa. Fizemos, também, uma pesquisa local, que nos mostrou a expectativa das famílias por produtos imobiliários bem conceituados, com qualidade agregada. Como tínhamos a área prospectada, a pesquisa também revelou que as pessoas estão bastante receptivas a um Terras Alphaville no local.

O empreendimento terá vendas em Curitiba?

Sim, estamos buscando parcerias estratégicas para pontos de venda em Curitiba. Sabemos que na capital há investidores interessados.

Muitos investidores?

Em Foz, nas duas etapas de vendas do Terras Alphaville – em 2009 e 2011 – obtivemos sucesso total de vendas e cerca de 15% dos compradores eram investidores, que adquiriram lotes para revenda. Esta também foi a média em Londrina e acreditamos que em Ponta Grossa não será diferente.

Há outra cidade paranaense na mira da Alphaville?

Cascavel e região chamam atenção.

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Vitorioso

O piloto curitibano André Bragantini Jr. esteve na capital, quarta-feira, para o lançamento do novo Honda Civic 2.0 2014 na concessionária Honda Prixx. Ele, que já corre com um Civic 2.0, obteve quatro vitórias com o carro. Bruno Favarin, de cinco anos, que já é piloto de kart, foi conferir de perto o lançamento e aproveitou para conhecer o piloto oficial da Honda, de quem é fã.

Homenagem no México

Presidente do Sistema Cofeci-Creci, o paranaense João Teodoro da Silva foi homenageado recentemente em Cuernavaca. O evento, oferecido pelo governador Graco Ramírez, do estado mexicano de Morelos, distinguiu lideranças imobiliárias internacionais que têm dado apoio ao mercado local. Em 2011, Teodoro firmou convênio de cooperação bilateral com a Associação Mexicana de Profissionais Imobiliários (Ampi). O Cofeci-Creci vem compartilhando know-how com o país latino-americano. Na foto, o governador Graco Ramirez está entre João Teodoro da Silva e o presidente da Ampi, Guillermo Salgado. 

Mudanças em estudo

A regional paranaense da AsBEA-PR, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, está colaborando com a Secretaria Municipal de Urbanismo de Curitiba para alterações no decreto que regulamenta os parâmetros construtivos das edificações. O decreto vinha criando impasses entre os profissionais da arquitetura e o município na verificação dos projetos arquitetônicos. Com as mudanças, haverá redução no tempo de emissão de alvará para reforma, construção e demolição – na gestão passada o documento levava até um ano para ser emitido. Para contribuir com a mudança na legislação, a AsBEA-PR criou um grupo de trabalho, responsável por analisar e sugerir as alterações.

Entre as maiores

Duas construtoras paranaenses aparecem entre as 20 primeiras do país em volume de obras de 2012 no nono ranking da ITC, consultoria de fornecimento de dados para o setor de construção. Entre as 100 companhias que mais construíram no ano passado, a Plaenge está em nono lugar, com 1,77 milhões de metros quadrados, e a Thá em décimo-quinto, com 1,35 milhões construídos. Na pesquisa, a Plaenge é a única empresa, entre as dez maiores, de capital fechado. O ranking engloba construtoras que atuam nos segmentos comercial, residencial e indústria e traz como grande vencedora deste ano a MRV. A premiação será dia 6 de março em São Paulo.

Atendendo ao mercado

Um novo perfil de empreendimento começa a surgir na cidade: são as torres corporativas, projetos que contam com lajes superiores a mil metros quadrados cada. O Iguaçu 2820, da construtora Laguna, com área total de 5 mil metros quadrados, atende a essa expectativa do mercado. A Top Imóveis, responsável pela locação dos espaços, está prospectando empresas e grandes corporações para a torre corporativa do edifício, a ser entregue em outubro. Ralf Paciornik, gerente comercial da imobiliária, diz que esse segmento cresce como reflexo da migração de empresas para a capital paranaense – a maioria de São Paulo.