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Um jeito próprio de arquitetar

 | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Entre o desejo de quem vai mobiliar a nova moradia, ou reformar o imóvel, e a concretização do sonho da casa nova, há um longo caminho a percorrer: avaliar a possibilidade das obras, projetar móveis, determinar tarefas, conseguir mão de obra, estipular prioridades e casar as vontades com a possibilidade financeira, estipulando orçamento e cronograma. O processo pode ser prazeroso ou dar muita dor de cabeça – por isso, o primeiro passo deve ser a escolha de um profissional de arquitetura e interiores. Experientes nessa rotina, Thalita Miyawaki e Erika Fukunishi se dedicam a realizar sonhos. As duas jovens arquitetas, sócias da EFTM Arquitetura, dizem que sua missão é traduzir os desejos dos clientes. Elas conversaram com a coluna em seu escritório, em uma rua tranquila de Curitiba, sobre projetos realizados, trabalhos em andamento e a forma como "cuidam" dos clientes.

Como vocês começaram?

Thalita – Trabalhei em um escritório de urbanismo e ficava um pouco frustrada porque muitos projetos que fazíamos para prefeituras acabavam não saindo do papel. Era triste trabalhar meses pesquisando, estudando e projetando e depois tudo isso ir para dentro de uma gaveta. Quando surgiram os primeiros pedidos de projetos de arquitetura e interiores, decidi que era hora de deixar o emprego e abrir meu próprio escritório, então convidei a Erika, que havia trabalhado comigo. Começamos com três projetos: a decoração de dois apartamentos e a reforma do apartamento de um casal.

Qual é o perfil dos clientes da EFTM

Thalita - Em geral, temos jovens, ou casais jovens, decorando um apartamento novo, ou redecorando o que já está ocupado, e também casais mais velhos, que querem reformar a casa, dar aquela repaginada depois que os filhos crescem e é preciso modernizar e transformar os ambientes.

Há muitos detalhes para entender e informações para pedir dos clientes? Como vocês trabalham?

Erika – Temos um questionário bem detalhado. O primeiro passo é preencher essa ficha. É nesse questionário que esmiuçamos os desejos dos clientes e conhecemos o perfil de cada um. Assim, podemos personalizar o projeto. Nosso pensamento é que não é o morador que tem que se adequar ao projeto. Nós é que temos que fazer o projeto adequado a ele.

Thalita – Para isso, precisamos conhecer os hábitos das pessoas, pois a intenção é atender às necessidades do cliente. Isso inclui, por exemplo, saber se a família recebe amigos, perguntar se os moradores gostam de cozinhar, que tipo de comida preparam... não adianta, por exemplo, projetar uma cozinha gourmet, aberta e integrada à sala, se a família gosta de frituras.

É um processo demorado?

Thalita – Em projetos de interiores para imóveis novos, geralmente são três ou quatro etapas do questionário e estudos prévios, até o cliente aprovar o projeto que apresentamos. Reformas em imóveis antigos podem precisar de um pouco mais de atenção. Depois, para a execução, se o cliente quiser, indicamos fornecedores e mão de obra de confiança. E acompanhamos o trabalho. A gente cuida bem dos clientes.

Que tipo de modificações as pessoas têm pedido nas reformas?

Erika – Uma tendência forte é integrar cozinha e sala. Nos imóveis mais antigos, a cozinha era fechada e separada da área social. Mas temos que estudar bem como fazer isso, de forma que seja viável e fique prático para os moradores. Outra coisa bastante comum é adaptar o quarto de empregada para outras funções. Há quem faça despensa ou escritório, e também espaços bem específicos para o hobby do morador, como oficina ou adega.

Sucesso verde

O pré-lançamento do Grand Vert para clientes e convidados selecionados, que conheceram o apartamento decorado do novo empreendimento da Cyrela Paraná, em parceria com o Grupo LN e a Rossi, foi um sucesso. O plantão de vendas no Cabral ficou lotado e muitas pré-vendas dos apartamentos de luxo foram realizadas. Motivo de comemoração para Silvia Fernandes, gerente de incorporação da Cyrela Paraná, George Docolas, gerente de produto, e Gisele Onofre, responsável pelo marketing.

Pedras no Pátio

A Stone Gallery apresentou, na noite de quarta-feira, as cores da  coleção 2014 da Caesarstone, em evento que reuniu arquitetos, designers de interiores e convidados no Pátio Batel, entre eles, arquiteto Gastão Lima, a arquiteta Ana Cristina Ávila e a empresária Marinéia Lopes. No coquetel, a marca, que faz parte da Paraná Granitos, apresentou o concurso Caesarstone Kitchen 2014, que premiará os profissionais vencedores com viagens e publicações dos projetos.

Retrofit em pauta

A Universidade Livre do Mercado Imobiliário e Condominial (Unihab), do Sistema Secovi, promove nesta quarta-feira uma palestra sobre Retrofit, técnica de revitalização de edificações antigas que preserva e readequa a construção para usos e exigências modernas. A palestra será às 19 h na sede do Secovi-PR.

Mármores para o globo

A Michelangelo Mármores vai participar da China Xiamen International Fair, um dos principais eventos mundiais do segmentos de rochas, entre os dias 6 e 9 de março. Para o diretor da Michelangelo, Giovani Araldi, a feira é oportunidade para ampliar a presença internacional da empresa paranaense, que fará a exposição dos produtos Nero Michelangelo, Napoleon Michelangelo e Branco Calacatta no estande da Abirochas/Apex – Brasil.

Casa em alta

A 5ª Têxtil House Fair, encerrada nesta semana em São Paulo, no Expo Center Norte, recebeu mais de 7 mil compradores provenientes de todos os estados e de nove países. Entre os expositores, 33 empresas paranaenses participaram da feira. Para a edição Primavera Verão, entre 16 e 19 de agosto, o evento já tem 91% de renovação dos expositores.

À beira-mar

As arquitetas Camilla Mota e Carla Ribas foram selecionadas para integrar o time de profissionais que assina projetos da Ocean Houses, condomínio de alto padrão do grupo Hestia e Green Ocean, localizado entre a praia de Estaleirinho e a mata Atlântica, em Balneário Camboriú. As arquitetas têm dois projetos de residências dentro do terreno com mais de 70 mil m².

Do verde para o verde

A Tecverde entregou, quarta-feira, o certificado de 25 árvores nativas ao cliente Diogo Cunha. As mudas representam a neutralização das emissões de carbono gerados na obra da casa projetada pelo estúdio Cunha2, em Curitiba, e construída pelo sistema ecológico Tecverde. As árvores foram plantadas na floresta do "Projeto Curupira", em Minas Gerais. O certificado foi entregue logo após o término da montagem da casa do arquiteto, que durou apenas quatro dias. 

Verde e dourado

Lucélia Fernandes Monteiro, gerente de operações da BP Empreendimentos Imobiliários, entrega ao engenheiro Gilberto Kaminski, diretor de operações da Thá Engenharia, a certificação LEED Gold pela construção do Mariano Torres Corporate. O edifício corporativo foi o primeiro do Paraná a receber o selo verde na categoria Gold. Essa é a segunda certificação conquistada pela parceria entre BP e Thá, que entregou em 2009 o primeiro edifício com certificação LEED de Curitiba, o Curitiba Office Park.

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