Novembro já chegou e a proximidade com o ano novo chegou junto. Com isso, é hora de começar a pensar sobre o que gostaríamos de concluir no próximo ano. Ao contrário do que muitos pensam, não é cedo para começar a trabalhar nisso, pelo contrário. Um planejamento anual bem feito depende de tempo, análises e dedicação de verdade. Por isso, escrevo hoje sobre essa questão que sempre considerei tão importante: o ato de colocar no papel todos os nossos sonhos para que, consigamos, de fato, realizá-los. Afinal, quem é responsável pelo seu sucesso? Você e ninguém mais. Tudo o que conquistamos são resultados do que fazemos. Hoje somos resultados do que plantamos ontem, assim como amanhã será resultado do que estamos plantando agora. Sendo assim, já passou da hora de adubarmos bem esse terreno, regá-los diariamente e, principalmente, fincarmos raízes sólidas e saudáveis para colhermos amanhã frutos viçosos e gostosos.
Todos nós temos aspirações, desejos e sonhos que, vez ou outra parecem muito distantes. Porém, arrisco-me a dizer que nenhum deles é impossível. Parece exagero? Para mim não, até porque acredito que, quando fazemos por onde, conseguimos conquistar o que almejamos. E, é por isso que considero fundamental delinearmos bem nossos planos de ação.
O primeiro passo de todos é escrever o que queremos. Tudo que podemos ver/ter ao nosso alcance será sempre lembrado. Por isso, coloque no papel seus principais objetivos, lembrando de separá-los em duas categorias pessoal e profissional e duas subcategorias as mais difíceis de serem realizadas e as mais realistas. É importante que o seu planejamento fique em lugar visível. Pode ser numa pasta no desktop do seu computador pessoal, ou impresso sobre sua mesa de trabalho, como for melhor para você. O importante é que ele jamais seja esquecido e esteja sempre acessível.
Após saber aonde você quer chegar, faça uma reflexão sobre sua vida. Quais são os obstáculos que podem dificultá-lo a alcançar seus objetivos? Quais as ferramentas das quais dispõe que facilitarão suas conquistas? Quais são seus pontos fortes e quais você terá que readequar para possibilitar tais aquisições? Defina qual o objetivo principal do ano que se inicia, por exemplo: em 2011 comprarei meu primeiro imóvel; em 2011 concluirei meu MBA; em 2011 terei meu primeiro filho. É sempre importante pensar de forma positiva. Mas, mesmo assim, o ideal é ter um grande objetivo de curto prazo (no próximo ano, nesse caso) para que tudo gire em torno dele. Os demais também merecerão atenção, mas cada um com seu nível de importância e prioridade. Considere um ano para objetivos de curto prazo, cinco anos para os de médio prazo e mais de dez anos para objetivos de longo prazo. Sempre que mexer no seu planejamento anual, reveja, também, as estratégias de seus objetivos de médio e longo prazo.
Seja sempre sincero consigo mesmo. O objetivo que você quer pode ser feito no tempo que você estipulou? É importante criar ações realistas para que você possa ver resultados. Por exemplo, não adianta planejar um intercâmbio no próximo ano, se você sabe que precisará permanecer no país para cuidar de um tratamento de saúde de um de seus filhos. Deixe essa meta para outra ocasião, quando essa questão já estiver resolvida, ou, pelo menos, adequada à sua realidade.
Defina, como num planejamento estratégico empresarial, qual sua visão, missão, valores, metas, estratégias e budgets. É fundamental ter tudo estruturado, para facilitar sua mensuração, pois, é claro, o planejamento precisará ser constantemente (mensalmente é o ideal) monitorado. Durante seu acompanhamento, observe se alguma adequação será necessária, de acordo com circunstâncias da vida. Uma demissão, por exemplo, obrigará o ajustamento de suas ações, assim como a suspensão temporária de investimentos.
A cada conquista alcançada, é fundamental que ela seja recompensada. Se seu objetivo era uma promoção, por exemplo, e isso foi concretizado, saia para comemorar. Aliás, considero muito interessante oferecer uma festa de fim de ano para que todas as suas conquistas sejam comemoradas junto das pessoas que você mais gosta. Algumas pessoas presenteiam-se com roupas, carros, viagens, ou o que mais gostam. Isso depende de cada um. O importante é comemorar suas conquistas para ter gás para correr atrás das próximas aspirações.
Por fim, ao final de cada ano reflita sobre os erros que cometeu naquele período. Esse é o momento de assumir nossas falhas e entender que não poderemos cometê-las novamente, se quisermos que as coisas sejam diferentes daqui pra frente.
TESTE
Você sabe o que quer para o ano que vem?
1. Sobre o seu planejamento financeiro:
A. Não planejo meus gastos, as contas oscilam bastante. Às vezes sobra dinheiro, às vezes não.
B. O salário e as despesas fixas e básicas já foram estipuladas para todo o ano. Desta forma, já sei quanto sobrará aproximadamente.
2. Sobre o seu planejamento de formação:
A. Não planejo fazer cursos ou ter aulas de qualquer coisa. Farei aulas se meus superiores requisitarem ou disserem que é obrigatório.
B. Tenho interesse em realizar cursos, intercâmbio, melhorar minha formação acadêmica, etc.
3. Sobre o seu planejamento de carreira:
A. Não sei quando será meu período de férias, nem o que farei nele. Também não sei se serei promovido ou o que falta para que isso aconteça.
B. Já tenho minhas metas e objetivos do ano inteiro traçados muito disso baseado no meu último plano estratégico de metas.
4. Sobre você mesmo:
A. Não costumo planejar as coisas. Eu simplesmente "deixo a vida me levar" e vou vivendo como bem entendo.
B. Costumo planejar todas as minhas ações: viagens, passeios, cursos, etc.
5. Sobre seu comportamento:
A. Sou meio acomodado e não gosto de sair de minha zona de conforto. Tenho medo de errar.
B. Gosto muito de coisas novas, sou flexível a mudanças e consigo prever o que cada ação minha resultará.
Caso você tenha marcado duas ou mais alternativas "A" é melhor procurar ajuda e começar a planejar sua vida principalmente se você pretende chegar a algum lugar específico (seja no campo pessoal ou profissional). Comece com planos de curto prazo e depois estenda para as áreas mais complexas e estratégicas. Sim, é preciso sair de nossa zona de conforto e ser flexível se quisermos que mudanças aconteçam. A vida foi feita para se viver, mas quase tudo quase precisa de planos.
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