Orlando vinha de uma família que foi abastada no passado, mas que, pelas voltas que a vida dá, perdeu quase tudo. Como seu pai se afastara, à sua mãe coube duplo papel. Mas, apesar das dificuldades, ela não perdeu a esperança, a firmeza de objetivos e a fé em si mesma. Orlando, por sua vez, sempre foi aluno exemplar. Logo que concluiu o segundo grau, conseguiu ser aprovado no primeiro vestibular que tentou por conta de uma boa bagagem educacional. Porém aí surgiu o primeiro obstáculo: a família não tinha recursos para pagar a faculdade.
Nessa época, sem encontrar solução para o seu problema, Orlando adiou seus estudos e se vinculou a uma organização juvenil voltada para a formação de líderes, a qual cultivava uma atmosfera de valorização do que os jovens ali reunidos possuíam de melhor. Lá ele se destacou entre os demais por seu bom senso, inteligência e por seu espírito de conciliação e liderança.
Passado um ano, Orlando foi novamente aprovado no vestibular. Na tentativa de ajudar o filho a dar continuidade a seus estudos, dessa vez a mãe de Orlando recorreu à entidade mantenedora da organização da qual ele participava. Após mostrar as boas notas do filho no histórico escolar e relatar as dificuldades que a família enfrentava, conseguiu convencer os membros de tal entidade a ajudar o jovem a pagar a faculdade.
A partir do momento em que inicia o curso de Direito, o jovem se mostra merecedor daquele gesto, apresentando sempre as melhores notas da turma. Determinado, ele estabelece como objetivo ser o melhor advogado que sua capacidade intelectual permitir. Com a evolução da graduação, ele toma ainda mais gosto pela profissão que se desenha diante dele e decide começar a se preparar para a conquista de um cargo de juiz. Firme nesse propósito, Orlando faz com que nada o afaste da meta traçada. Amigos, namoradas, diversão, tudo passa a ser secundário, pois só o aperfeiçoamento contínuo lhe interessa.
Dali para a frente, não demorou muito para que Orlando ingressasse como estagiário em um grande banco internacional, onde adquiriu a prática necessária para sua área de trabalho acompanhando o andamento dos processos, pôde ver, mais de perto, como funcionava um tribunal. Mas, além de conhecimento, desse trabalho ele passa a tirar o sustento de sua família.
Ao finalizar seu bacharelato, Orlando começa a se dedicar à Escola da Magistratura e ao exame da OAB, empreitadas das quais ele sai mais uma vez vitorioso. Com o passar do tempo, o profissional percebe que trabalhando só nas causas trabalhistas de um banco, seu horizonte ficaria limitado. Por isso ele aceita o convite para se juntar a um dos mais renomados escritórios de advocacia da cidade. Lá, trava contato com processos trabalhistas de toda ordem, que lhe propiciam aprendizado ainda mais vasto.
A partir de então, Orlando começa a se inscrever em concursos para a posição de juiz, objetivo que o motivara durante sua jornada até ali. A tarefa não é fácil e, na luta para concluí-la, acontecem alguns tropeços. Até o dia em que, já em sua quarta tentativa, Orlando vê seu nome aprovado entre os cinco candidatos selecionados. Vem a posse, a festa do alto colegiado do tribunal e o início de uma outra vida laboriosa, mas cheia de novos desafios. Mas o que mais ele fizera durante toda a sua trajetória, a não ser enfrentar e vencer desafios?
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Muitos jovens têm sonhos no início de sua vida, uns mais elevados, outros nem tanto, mas todos possíveis de serem alcançados. Poucos, porém, têm a tenacidade que Orlando teve, que fixou um objetivo e não deixou que nada o demovesse de seu sonho, pois só a vitória lhe interessava. Há pessoas que, diante da mínima dificuldade, arranjam uma desculpa para desistir de qualquer esforço exigido, quando na verdade deveriam perseguir seu objetivo sem esmorecer. Portanto, não se dobre. Vá em frente e só pare quando concluir seu projeto. Aliás, nem aí você poderá parar, pois entrará em uma nova fase, a do aperfeiçoamento constante, necessária para que não fique para trás em relação aos demais.
Colaboração do leitor Carlos Eugenio Garcia.
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Incentivo ao esporte
Com o objetivo de incentivar a prática de esportes e a adoção de um estilo de vida saudável, desde 2001 a Leão Júnior apóia no Rio de Janeiro seis escolas de vôlei de praia. Além de oferecer uma ajuda de custo mensal aos professores das unidades, a Leão contribui com a infra-estrutura das escolas, doando materiais como redes de vôlei profissionais, camisetas, guarda-sóis e protetores de poste. As escolas reúnem 730 alunos de 7 a 54 anos e ofertam 20% de suas vagas a pessoas carentes. No dia 30 de julho, um campeonato realizado pela empresa na praia do Flamengo, o Torneio Matte Leão de Vôlei de Praia, terá a participação de 280 desses alunos.
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