Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) aponta que a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi de 5,5% em março, a menor média para o mês desde 2003. O índice, revelado na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), é também o menor do país.

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De acordo com os dados da PME, 88 mil pessoas procuravam trabalho enquanto 1,5 milhão de trabalhadores tinha ocupação garantida em março. O rendimento médio real dos trabalhadores da RMC é o segundo maior do país, com R$ 1.487,50. O valor só é menor que a média salarial da Grande São Paulo.

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A pesquisa também revelou um acréscimo no rendimento dos empregados do setor privado e autônomos. Em um ano, o aumento do rendimento médio real dos trabalhadores foi de 6,9%, para os que tem carteira assinada; de 12,5%, para os que não tem carteira de trabalho; e de 8%, para os que trabalham por conta própria. O aumento ficou acima da média nacional, que variou em 0,3%, para os trabalhadores com carteira; 10,7%, para os que não possuem registro formal; e 1,6%, para aqueles que são autônomos.

De fevereiro para março de 2010, o grupamento de educação, saúde e administração pública foi o que mais gerou novos empregos, com 8,5% de crescimento, o que representa 19 mil novos postos. No ano, esse grupamento registrou um aumento de 11,5%, com 25 mil novas colocações, acompanhado pele bom desempenho do setor de serviços domésticos, com a ocupação de 15 mil pessoas, uma alta de 17,4%.

A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 1,6 milhão no mês de março, um acréscimo de 3,6% em relação ao mesmo período de 2009. Para realizar a pesquisa, o Ipardes visita cinco mil domicílios por mês na RMC, em 25 municípios.