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Com a crise, cai número de bilionários brasileiros na lista da Forbes

O empresário Jorge Paulo Lemann, um dos controladores da AB Inbev segue como o brasileiro mais rico, com um patrimônio de US$ 25 bilhões | Felipe Rau/Estadão Conteúdo
O empresário Jorge Paulo Lemann, um dos controladores da AB Inbev segue como o brasileiro mais rico, com um patrimônio de US$ 25 bilhões (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)

A crise econômica bateu no bolso dos bilionários brasileiros. Pela primeira vez desde 2008, o número de bilionários brasileiros na lista da Forbes encolheu. Depois de bater recorde no ano passado, com 65 integrantes no clube dos mais ricos, o Brasil este ano integra a lista com 54 pessoas.

A desvalorização do real é uma das explicações para a queda no número de brasileiros, dado que a revista mede fortunas em dólar (acima de US$ 1 bilhão), mas não a única. Reorganização societária e até mesmo os escândalos da Lava Jato ajudam a explicar as quedas.

O empresário Jorge Paulo Lemann, um dos controladores da AB Inbev segue como o brasileiro mais rico, com um patrimônio de US$ 25 bilhões. Lemann ficou US$ 5,3 bilhões mais rico desde o ano passado, ampliando sua fortuna ao ritmo de US$ 14,5 milhões por dia ou US$ 605 mil por hora.

Apesar de a lista estar menor, os bilionários que ficaram estão, em média, ainda mais abastados. A fortuna média dos bilionários brasileiros este ano é de U$ 3,35 bilhões, 14% a mais do que os US$ 2,95 bilhões de 2014.

A despeito do câmbio, a lista ganhou sete novatos: Carlos Sanchez, Itamar Locks, Blairo Maggi, Lúcia Maggi, Maurizio Billi, Marli Pissollo e Hugo Ribeiro. José Luís Cutrale, que já figurou no ranking por um ano, em 2000, voltou nesta edição, juntamente com a herdeira do Itaú Maria de Lourdes Egydio Villela, que entrou no ranking de 2013, mas não no do ano passado.

Mais pobres

Dentre aqueles que perderam o status de bilionário está o presidente da construtora OAS, envolvida nos escândalos da operação Lava-Jato. No ano passado, quando a OAS estava em alta construindo estádios para a Copa e plataformas de petróleo para a Petrobras, Cesar Mata Pires entrou para a lista com uma fortuna de US$ 1,55 bilhão.

Os três donos da fabricante de máquinas industriais WEG, Eggon João da Silva, Lilian Werninghaus e Werner Ricardo Voigt, que entraram na lista no ano passado, saíram este ano após uma distribuição de patrimônio entre familiares.

O mesmo aconteceu com Victor Gradin, que tinha 20% da Odebrecht mas que transferiu a participação para os filhos.

Mais ricos

Depois de Lemann, seus sócios na 3g Capital Marcell Telles e Carlos Alberto Sicupira foram aqueles que tiveram o maior crescimento de patrimônio (US$ 2,8 bilhões e US$ 2,4 bilhões respectivamente).

Em seguida, vêm Abilio Diniz, com alta de US $1,6 bilhão, e o banqueiro Joseph Safra (US$ 1,3 bilhão mais rico). Alexandre Grendene Bartelle, dono da Melissa, ficou US$ 1 bilhão mais rico. E o co-fundador do Facebook, Eduardo Saverin, viu o patrimônio aumentar em US$ 700 milhões.

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