Com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 13,75% ao ano, os juros médios cobrados das pessoas físicas serão de 120,43% ao ano (ou 6,81% ao mês), segundo cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

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Em abril, o juro médio ao consumidor cobrado nas operações de crédito foi de 6,77% ao mês (ou 119,44% ao ano).

Com o aumento dos juros, é preciso ficar mais atento às contas mensais para não se endividar. Para Mauro Calil, especialista de finanças do banco Ourinvest, a principal dica é não entrar em nenhum empréstimo bancário.

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“O consumidor deve evitar, a todo custo, pedir dinheiro emprestado para o banco. O melhor é pagar tudo à vista ou, então, utilizar empréstimos somente para compra de bens duráveis, como um imóvel.” Os juros de créditos mais caros para o consumidor, como cartão de crédito e cheque especial, devem seguir elevados.

Mas o momento não é só de pessimismo. Quem conseguir investir terá um bom retorno, aproveitando a taxa alta de juros. “Lembrando que, por causa da inflação alta, a poupança é considerada o pior dos investimentos. Para aproveitar o momento, as melhores opções são CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) ou fundos de renda fixa”, afirma Calil.