O dólar comercial encerrou os negócios desta segunda-feira praticamente estável, com desvalorização de apenas 0,09% e vendido a R$ 2,1810. A principal contribuição para essa leve redução partiu do Banco Central, que voltou a realizar leilões de compra da moeda.
A Bolsa de Valores de São Paulo, depois de operar em alta pela manhã e de algumas oscilações na parte da tarde, fechou com variação positiva de 0,11%, aos 36.141 pontos e giro de R$ 1,084 bilhão. O risco-país, termômetro da confiança dos investidores na economia brasileira, caiu 0,82%, situando-se nos 241 pontos.
O dia foi marcado por um clima de tranqüilidade já que somente a partir da próxima semana são esperados indicadores mais relevantes que redefinarão tendências no mercado. A avaliação é de Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin.
Os mercados seguem tranqüilos aqui e lá fora. No Brasil, a expectativa em relação ao corte da taxa Selix já se consolidou em 0,5 ponto percentual. Nos Estados Unidos, a atenção está voltada para mais resultados corporativos. A próxima semana, sim, é que promete ser explosiva para os mercados - explica.
Campos Neto lembra que na terceira semana do mês será divulgado o Retail Sales, indicador de venda do varejo e um importante termômetro do nível de consumo nos Estados Unidos.
Outro destaque, assinala, é a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês) do BC americano, com possíveis sinalizações sobre o rumo dos juros no país.
O fato de a criação de vagas na economia americana ter ficado abaixo do esperado pelo terceiro mês consecutivo, reforça a tese de desaceleração gradual e a probabilidade de uma parada técnica em 5,25% da taxa, em agosto ressalta, por sua vez, o economista-chefe da corretora Liquidez, Marcelo Voss.