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Mercados

Com alta de 5,7% na semana, Bovespa zera perdas de agosto

NOVIDADE | Mauro Campos
NOVIDADE (Foto: Mauro Campos)

São Paulo – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a semana com ganho acumulado de 5,72%, num reflexo do ânimo renovado do mercado com a redução de juros promovida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O Ibovespa, que acompanha as ações mais negociadas da bolsa paulista, fechou o dia em alta de 1,57%, aos 57.799 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,31 bilhões.

A Bolsa brasileira tomou novo fôlego com notícias positivas tanto no front doméstico quanto externo. Internamente, a variação abaixo do esperado do IPCA-15 reforçou a expectativa de um possível corte na taxa básica de juros brasileira em outubro.

No cena externa, a ausência de notícias negativas sobre a crise dos "subprime" e a divulgação de lucros acima do esperado para as empresas Nike e Oracle ajudou as bolsas americanas a fecharem no positivo.

"Com a queda dos juros nos EUA, a tendência é que o investidor estrangeiro que havia saído por causa das turbulência volte, e até em maior quantidade. E o Brasil está com fundamentos melhores e perto de conseguir o ‘investment grade’ [melhor classificação de risco]", afirma Douglas Gomes, da corretora Intra.

No front corporativo, a Telemar Participações, holding que controla o grupo Oi de telefonia móvel e fixa, definiu para o dia 11 de outubro o leilão para compra de ações preferenciais de sua controlada Tele Norte Leste (TNL). Também confirmou o ajuste do preço a ser pago pelas ações dos minoritários para R$ 45 por papel. A ação preferencial da holding valorizou 3,67% na Bovespa, cotada a R$ 40,60.

Após adiamentos, o mercado permanece incerto tanto sobre a nova data do leilão quanto o preço a ser pago. Há dúvidas sobre a adesão dos minoritários à oferta, com a exigência de dois terços. Também já corre nas mesas de operações que o preço pode ser novamente ajustado, apesar das negativas da empresa.

Câmbio

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,870 para venda, em declínio de 0,63%. O preço da moeda americana recuou 1,6% na semana. A taxa de risco-país marcou 170 pontos, número 1,79% superior à pontuação final de quinta-feira.

Segundo corretores, o mercado de câmbio doméstico acompanhou a desvalorização do dólar já mostrada nas demais praças internacionais: ontem, o euro atingiu a cotação recorde de US$ 1,41, pouco tempo depois de ter quebrado a marca simbólica de US$ 1,40.

Entre outras notícias, o saldo da conta de transações correntes do Brasil ficou positiva em US$ 1,354 bilhão em agosto, acima do estimado pelo Banco Central.

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