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Com ambição para crescer 4% em 2014, agronegócio procura novos caminhos

Grãos no azul: O ano que entra será um teste de fogo para a soja (à esquerda). A produção brasileira de verão tem potencial para 91 milhões de toneladas, com crescimento de 11,2%. O cultivo aumenta em proporção similar na vizinhança – na Argentina, espera-se 25% a mais. E os Estados Unidos também querem produzir cerca de 10% mais soja em 2014. Mesmo assim, a perspectiva ainda é de bons preços. “A soja é uma coisa sem limite de consumo no mundo. Até o momento, não apresenta sintoma de excesso e ninguém falou para plantar menos que vai sobrar”, afirma José Aroldo Gallassini, presidente da cooperativa Coamo, com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. O problema, segundo o analista de mercado da PHDerivativos Pedro Dejneka, é que, com os armazéns forrados, os produtores poderão se deparar com preços menos atraentes para 2014/15. No caso do milho (à direita), o mercado já deu sinal de esgotamento. Os preços estão batendo nos custos, o que desestimula o plantio de inverno, a partir de janeiro. O novo acordo entre Brasil e China pode ajudar o mercado interno, mas os problemas de logística, armazenagem e transporte reduzem a margens de lucro. | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Grãos no azul: O ano que entra será um teste de fogo para a soja (à esquerda). A produção brasileira de verão tem potencial para 91 milhões de toneladas, com crescimento de 11,2%. O cultivo aumenta em proporção similar na vizinhança – na Argentina, espera-se 25% a mais. E os Estados Unidos também querem produzir cerca de 10% mais soja em 2014. Mesmo assim, a perspectiva ainda é de bons preços. “A soja é uma coisa sem limite de consumo no mundo. Até o momento, não apresenta sintoma de excesso e ninguém falou para plantar menos que vai sobrar”, afirma José Aroldo Gallassini, presidente da cooperativa Coamo, com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. O problema, segundo o analista de mercado da PHDerivativos Pedro Dejneka, é que, com os armazéns forrados, os produtores poderão se deparar com preços menos atraentes para 2014/15. No caso do milho (à direita), o mercado já deu sinal de esgotamento. Os preços estão batendo nos custos, o que desestimula o plantio de inverno, a partir de janeiro. O novo acordo entre Brasil e China pode ajudar o mercado interno, mas os problemas de logística, armazenagem e transporte reduzem a margens de lucro. (Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo)

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