Após uma pequena aceleração no início do mês, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a perder força na segunda semana de maio. O indicador passou de 0,57% para 0,48%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A maior influência de baixa veio da gasolina, que ficou 0,78% mais barata no período, seguida pela manga, cujo preço caiu 10,45%, e do mamão papaya, que ficou 4,88% mais barato.
Já o cigarro continua a pressionar a inflação e teve alta de 12,28%. Também exerceram influência de alta a batata inglesa (20,02%), o leite longa vida (8,38%) e a tarifa de eletricidade residencial (8,38%).
Grupos
Entre os grupos pesquisados pela FGV, os alimentos foram os maiores responsáveis pela desaceleração do IPC-S. A taxa do grupo passou de 0,61% na primeira semana de maio para 0,11% na segunda semana do mês. Também recuaram as taxas de saúde (de 1,10% para 0,95%) e transportes (de -0,13% para -0,14%).
No sentido contrário, tiveram alta as taxas dos grupos habitação (de 0,39% para 0,53%), despesas diversas (de 3,53% para 3,97%), educação, leitura e recreação (de -0,09% para -0,04%) e vestuário (de 0,48% para 0,58%).