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Com importação em queda, Brasil tem superávit de US$ 1,2 bi em novembro

O Mdic estima que a balança vai fechar o ano com um superávit de US$ 15 bilhões | Arnaldo Alves/ANPr
O Mdic estima que a balança vai fechar o ano com um superávit de US$ 15 bilhões (Foto: Arnaldo Alves/ANPr)

A balança comercial brasileira apresentou, em novembro, um superávit (exportações maiores do que importações) de US$ 1,197 bilhão. Com a alta do dólar e a queda nas importações, os resultados tem sido superiores aos ano passado. Em novembro de 2014, o saldo entre exportações e importações havia sido um déficit de US$ 2,427 bilhões.

No acumulado do ano, a balança está positiva em US$ 13,422 bilhões. No ano passado, esse saldo era negativo em US$ 4,348 bilhões no mesmo período. Este é o maior saldo para os onze meses do ano desde 2012, quando o resultado foi positivo em US$ 17,2 bilhões. Em 12 meses, o saldo comercial US$ 13,740 bilhões.

No mês passado, o Brasil vendeu ao exterior o equivalente a US$ 13,806 bilhões, uma retração de 11,8% em relação ao ano passado e de 9,7% na comparação com outubro. Isso corresponde a uma média diária de US$ 690,3 milhões em exportações.

Tanto a exportação de produtos básicos (-14,3%), como manufaturados (- 7%) e semimanufaturados (-13,5%) apresentaram redução na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os produtos básicos, decresceram, principalmente, as exportações de petróleo em bruto (-51,2%) e minério de ferro (-43%). No grupo dos manufaturados, tiveram redução sobretudo as vendas de máquinas para terraplanagem (-40,6%) e laminados planos (-26,8%). Entre os semimanufaturados, decresceram as exportações de de ferro/aço (-52,8%) e ferro-ligas (-36,9%).

Destinos

Os destinos que tiveram o maior recuo nas compras do Brasil foram Europa Oriental, onde a demanda por exportações brasileiras caiu 35,8%, e no Oriente Médio, onde a queda foi de 24,4%.

Já as importações totalizaram em novembro US$ 12,609 bilhões. Todos os grupos de produtos tiveram decréscimo no mês: combustíveis lubrificantes (-39,6%), bens de consumo (-33,6%), bens de capital (-32,3%) e matérias-primas e intermediários (-24,6%).

O Mdic estima que a balança vai fechar o ano com um superávit de US$ 15 bilhões.

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