O dólar negociado no mercado à vista - que é utilizado como referência para as negociações no mercado financeiro - fechou nesta sexta-feira (15) em alta de 0,24%, cotado a R$ 1,964, refletindo o leilão de swap cambial reverso (que equivale a compra de dólares no mercado futuro) pelo Banco Central, além da fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre câmbio.

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O BC vendeu todos os 27 mil contratos de swap cambial reverso que foram ofertados nesta manhã, em uma operação que movimentou US$ 1,35 bilhão. Com esta operação, a autoridade conseguiu completar a antecipação de igual montante em swaps cambiais tradicionais (que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro) que vence no início de março.

Na sexta-feira passada, a autoridade já havia ofertado US$ 1,85 bilhão em swaps reversos com o mesmo intuito, mas o mercado absorveu apenas US$ 502 milhões. A operação foi a primeira do tipo desde o fim de outubro de 2012.

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Mantega

O mercado repercute ainda a fala de Mantega durante a reunião do G20 em Moscou, na Rússia. De acordo com o ministro, o câmbio no Brasil está num patamar bastante razoável e "dá certa competitividade" à indústria. Se dizendo satisfeito com o nível atual, ele disse que a apreciação registrada no início deste ano, quando a cotação do dólar saiu de algo em torno de R$ 2,10 para um nível ligeiramente abaixo de R$ 2, ocorreu "dentro de uma margem razoável".

"Estamos com câmbio que dá certa competitividade para as exportações brasileiras e que não permite tanta invasão de produtos a preços artificialmente baixos", afirmou.

O ministro disse ainda que o câmbio não será instrumento para controlar inflação e que os juros ainda são a principal arma do Banco Central contra alta de preços.

O dólar comercial - usado para transações entre o Brasil e o exterior, como importações e exportações e remessas de empresas estrangeiras para seus países de origem- fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 1,965 na venda.

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