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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu o pacote de estímulo econômico de US$ 800 bilhões diretamente junto aos norte-americanos, mas investidores têm dúvidas se um plano separado de socorro a bancos será suficiente para estancar a crise financeira global.

Com o temor de mais problemas em bancos, os mercados de câmbio hesitaram diante de uma notícia do jornal japonês Nikkei de que a Rússia vai propor negociações com bancos estrangeiros para adiar o pagamento de até 400 bilhões de dólares em dívida do setor privado.

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, deve anunciar o plano de resgate voltado aos bancos nesta terça-feira, enquanto o pacote de estímulo pode ser votado pelo Senado - o que não impede que ainda enfrente dias de disputa antes da aprovação final.

Em uma entrevista a jornalistas na segunda-feira à noite, Obama instou o Congresso a aprovar a legislação sem atraso e antes que a recessão piore.

"Com o setor privado tão enfraquecido pela recessão, o governo federal é o único com recursos para reavivar nossa economia", disse. "Estamos na pior crise econômica desde a Grande Depressão."

O presidente do Federal Reserve de Dallas, Richard Fisher, afirmou que não espera que a economia do país cresça em 2009.

Geithner deve apresentar o plano de socorro bancário às 14h (horário de Brasília), destacando como o governo vai ajustar o programa do antecessor.

Três fontes disseram à Reuters que o plano inclui uma parceria público-privada para tirar até 500 bilhões de dólares em ativos podres das instituições financeiras, mas não considera um "bad bank".

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