O diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Sergio de Almeida, espera que a saída de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda represente também uma mudança na "tonalidade" da atual política econômica. Para a entidade, o governo deveria acelerar a redução das taxas de juros e impedir maior valorização do real frente ao dólar, de forma a impedir prejuízos para as exportações.
- Abre-se uma oportunidade para essa mudança, que não deve ser radical, mas de tonalidade - afirmou Almeida.
Segundo ele, Palocci teve "contribuição decisiva" na transição de governos, em 2003, assegurando a manutenção de uma política baseada no controle do déficit público e da inflação. Mas o ex-ministro, na visão do Iedi, "exagerou na dose" dos juros e também deixou que a valorização do câmbio fosse além do que seria razoável.
O diretor do Iedi disse ainda que, a princípio, não há risco de a saída de Palocci provocar nervosismo no mercado financeiro. Mas na hipótese de especulação com o dólar, ele defende o uso das reservas internacional.
- Com US$ 60 bilhões em reservas, o Banco Central pode destruir qualquer tentativa de especulação em 15 minutos.
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