O Brasil manteve a quinta posição no índice Big Mac, divulgado nesta quinta-feira (24) pela revista The Economist. A partir de uma comparação entre os preços do lanche no país e os praticados nos Estados Unidos, o levantamento anual concluiu que há uma sobrevalorização de 22,1% do real ante o dólar.
No índice foi considerado o preço médio no Brasil de R$ 13, ou US$ 5,86, enquanto nos Estados Unidos o mesmo lanche sai por apenas US$ 4,80.
A campeã do índice Big Mac, mais uma vez, foi a Noruega, com o sanduíche a salgados US$ 7,76 e uma sobrevalorização de 61,8%. Já a lanterninha ficou com a Polônia, onde o lanche pode ser comprado a meros US$ 1,63 (subvalorização de 66% no câmbio).
A moeda nacional da Polônia, o zloty, tem se desvalorizado devido à turbulência política do país com a questão Crimeia, fazendo com que o preço relativo do hambúrguer caísse ante o valor do Big Mac americano.
Dólar
Além de apresentar os resultados de valorização ou desvalorização do câmbio em 44 países e a União Europeia, o índice Big Mac também permite tirar conclusões a respeito da moeda americana.
Na edição de 2014, o levantamento aponta que houve desvalorização de cerca de 15% das demais moedas ante o dólar. No cálculo, foram consideradas as taxas de câmbio de cada país ponderadas pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Para a The Economist, boa parte da relativa apreciação do dólar está relacionado aos problemas na União Europeia.
Teoria
Como a própria revista ressalta, o estudo não tem validade científica e serve apenas para ajudar as pessoas a compreender uma teoria econômica: a da paridade do poder de compra.
Ela parte do pressuposto de que, se os produtos são tecnicamente iguais, eles devem tender a um mesmo preço no longo prazo, independentemente do país. Como há diferenças, por exemplo, entre o valor do Big Mac na Alemanha e nos Estados Unidos, então suas moedas não estão em níveis equivalentes.
Aqui, uma ressalva importante deve ser feita: somente o Big Mac da Índia tem diferenças substanciais, já que é feito com carne de frango por motivos culturais.
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