A contratação de 650 pessoas anunciada pela Renault tende a deixar um pouco menos sombrio o cenário que se desenha para o pólo automotivo paranaense, o terceiro maior do país. Até julho, as montadoras demitiram 516 pessoas, enquanto os fornecedores mandaram embora pelo menos 646 trabalhadores.
Os cortes são resultado, principalmente, da reestruturação da Volkswagen e da queda nas vendas de ônibus e caminhões da Volvo e de máquinas agrícolas da Case New Holland (CNH). Se mantiver o desempenho do primeiro semestre, o estado deve terminar o ano com produção de 279,3 mil veículos e máquinas agrícolas 8,3% a menos que em 2005.
Seis mil trabalhadores do pólo automotivo estão com o emprego ameaçado, segundo o Sindicato da Indústria Metal-Mecânica do Paraná (Sindimetal-PR). A situação mais complicada é a da Volks, maior montadora do estado, que até janeiro deve demitir 900 pessoas. Já há rumores de que, a partir de setembro, a montadora pode decretar férias coletivas pela quinta vez em 2006. (FJ)
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião