As dificuldades operacionais da Petrobras atingiram em cheio a balança comercial brasileira. Em julho, o déficit foi de US$ 1,9 bilhão, o pior resultado para o mês, considerando a série iniciada em 1993. No ano, o saldo negativo é de US$ 5 bilhões, outro recorde histórico, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.
A baixa produção da Petrobras, que vem realizando paradas técnicas em plataformas de exploração, fez com que as exportações de petróleo caíssem 51% em julho ante o mesmo mês de 2012. Já as compras no exterior de petróleo e derivados dobraram no mesmo período diante da capacidade insuficiente de refino da estatal. Com isso, a conta petróleo (diferença entre o que o país vende e compra de petróleo e derivados) ficou US$ 3,5 bilhões no vermelho em julho. No ano, o deficit nessa rubrica já chega a US$ 15,4 bilhões. No ano passado inteiro, por exemplo, o deficit foi de US$ 5,3 bilhões.
Imposto
O governo federal anunciou a redução do Imposto de Importação para uma lista de 100 insumos utilizados pela indústria de transformação. Destinados à fabricação de produtos como vidros, pneus, papel, derivados de petróleo, calçados, tijolos e cabos, essas matérias-primas terão a alíquota reduzida de cerca de 25% para um patamar entre 8% e 12%, a partir de outubro. O objetivo é baratear esses itens e evitar que eles pressionem a inflação, que atualmente opera próximo ao teto da meta de 6,5% fixada para 2013.
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