Brasília As companhias brasileiras TAM, Gol, BRA e Ocean Air começaram a disputar a concessão definitiva das rotas de vôos internacionais no caso de paralisação da Varig. Na visão das empresas, essa seria a recompensa pela participação no plano de contingência que está sendo elaborado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para atender os passageiros da Varig que ficarem desassistidos.
Segundo o diretor de Planejamento de Tráfego da BRA, Waldomiro Silva Júnior, a empresa até aceita que a concessão seja temporária, por seis meses ou até um ano, o que permitiria a recuperação do investimento feito para transportar os clientes da Varig. O dirigente revelou que as empresas apresentaram ontem suas "preferências de destinos internacionais à Anac.
"Duopólio"
A Anac corre o risco de estimular um "duopólio" no setor aéreo no país, alerta a economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Lucia Helena Salgado, com base na portaria da agência, em fase de consulta, que impõe dificuldades às pequenas empresas para a distribuição de slots (autorização para pousos e decolagens). Caso redistribua rotas da Varig conforme o peso atual das concorrentes, a Anac pode favorecer a TAM e a Gol. "Um duopólio tende, mesmo que sem acordo objetivo, a igualar os preços num nível elevado, o que gera perdas para o consumidor", diz.
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