Começou na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, o leilão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília. Estão participando da disputa pelo menos 11 consórcios. A BM&FBovespa ainda não divulgou a lista oficialmente.
Pelo menos quatro deles, os liderados pela CCR (com a operadora suíça Zurich), OHL (com a espanhola Aena), Odebrecht (com a operadora Changi, de Cingapura) e Invepar (com a sul-africana ACSA), apresentaram propostas para os três aeroportos. Pelas regras do leilão, os consórcios tiveram a oportunidade de apresentar ofertas para todos os aeroportos, mas só poderão ganhar a concessão de um deles.
O preço mínimo estabelecido para o aeroporto de Guarulhos, considerado a "joia da coroa" pelo mercado, é R$ 3,424 bilhões. No caso de Campinas, o preço mínimo é R$ 1,471 bilhão. O de Brasília é R$ 582 milhões. Os prazos das concessões são de 30 anos para Viracopos, 25 anos para Brasília e 20 anos para Guarulhos.
A primeira etapa do leilão consiste na leitura dos envelopes com as propostas apresentadas na quinta-feira, 2. Irão para a segunda etapa, que ocorrerá por meio da disputa viva-voz, os consórcios que oferecerem as três maiores ofertas válidas para cada um dos três aeroportos e os que apresentarem ofertas cujo valor for equivalente a pelo menos 90% da maior oferta válida. Os vencedores serão os consórcios cujas ofertas combinadas dos três aeroportos propiciarem ao governo a maior arrecadação.
Após a assinatura do contrato, está previsto um período de transição de seis meses para que o novo controlador assuma a operação - a Infraero permanece com participação de 49% em cada aeroporto concedido.