Para as lojas de materiais de construção, a desoneração anunciada ontem tem o potencial de iniciar um processo de crescimento sustentado nas vendas. O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Roberto Zullino, diz que o pacote vai contra a informalidade e permite reduzir o peso dos impostos sobre uma casa popular de 37% para 35% do preço final. "Essas medidas iniciam um círculo virtuoso porque abrangem desde a indústria de materiais até o financiamento de famílias de baixa renda e de classe média", avalia.
O quanto a isenção pode baixar os preços no varejo ainda é uma incógnita entre os lojistas. Para Norberto Brown Jr., proprietário da Madeco Materiais de Construção, a tendência é de que o preço caia, mas ele não aponta um porcentual. Na opinião de Wesley Piva, dono da Gabriela Materiais de Construção, os vendedores podem absorver parte a redução para aumentar suas margens de lucro. "A concorrência é muito grande em Curitiba e por isso nós trabalhamos com uma margem baixa", diz. Quanto ao aumento no crédito, Piva diz que isso pode movimentar o setor, já que a maior parte das compras é financiada. (MS e agências)
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião