Às vésperas do último fim de semana antes do Natal, a previsão de vendas no comércio em Curitiba não é muito animadora. Com o cenário econômico recessivo e o desemprego em alta, as famílias estão gastando menos e muitas não devem nem trocar presentes este ano. Apesar dos esforços do comércio de rua e dos shoppings com promoções e sorteios de prêmios, os consumidores não andam animados a abrir a carteira.
A dona de casa curitibana Elaine Gonçalves diz que desta vez apenas as crianças da família devem abrir pacotes na noite de Natal. “Para os adultos cortamos todos os presentes. Não tem jeito, ninguém tem dinheiro pra gastar assim. Mesmo as crianças vão ganhar presentes mais baratinhos”, conta.
O comportamento não é incomum neste ano. Um levantamento da Hello Research, agência de pesquisa de mercado e inteligência, mostra que apenas 59% dos consumidores pensam em presentear alguém neste Natal. Na prática isso significa que quase 4 pessoas em cada 10 não pretendem comprar nada este ano. Em 2014, os compradores natalinos chegavam a 73% do total, uma queda de 14%.
“Já era previsto que as compras para este Natal fossem as piores dos últimos anos. Tanto pelo cenário atual da economia nacional, quanto pelo fato da diminuição do poder de compra da chamada nova classe C, que agora está enfrentando o endividamento e a diminuição do crédito”, afirma Davi Bertoncello, CEO da agência.
Apesar disso, o movimento no comércio de rua e nos shoppings é grande. “O que a gente percebe é que os clientes têm vindo, mas estão pesquisando, procurando preço mesmo. A maioria quer gastar menos do que no ano passado”, afirma Aline Dias, gerente de uma loja de calçados no centro de Curitiba.
A percepção sobre a mudança no comportamento dos consumidores não está errada. Neste Natal, os brasileiros devem gastar, em média, R$ 48,30 por presente, o que significa uma redução de 5,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo a pesquisa Hábitos de Consumo e Compra, do Boa Vista SCPC. Os dados mostram que 78% das pessoas pretendem menos presentes e apenas 9% pretendem consumir mais do que em 2014.
“Mesmo sabendo que este ano seria mais difícil, estamos com tudo nessa reta final. Queremos pelo menos chegar no mesmo número de vendas do ano passado”, conta a vendedora de uma loja de roupas infantis Lícia Farias.
Água Verde
Sábado (19) das 9h às 22h e domingo (20) das 13h às 20h.
Crystal
Sábado (19) e domingo (20) das 10h às 23h.
Curitiba
Sábado (19) e domingo (20) das 9h à meia-noite.
Estação
Sábado (19) e domingo (20) das 9h à meia-noite.
Jardim das Américas
Sábado (19) e Domingo (20) das 10h às 23h.
Mueller
Sábado (19) e domingo (20) das 9h à meia-noite.
Palladium
Sábado (19) e domingo (20) das 9h à meia-noite.
Pátio Batel
Sábado (19) e domingo (20) das 10h à meia-noite.
Pollo Shop
Sábado (19) e domingo (20) das 10h às 23h.
São José
Sábado (19) das 10h às 23h e domingo (20) das 10h às 22h.
Total
Sábado (19) das 10h às 23h e domingo (20) das 12h às 22h
ParkShopping Barigui
Sábado (19) das 10h à meia-noite e domingo (20) das 10h às 22h
Lojas de rua
Sábado (19) das 9h às 21h e domingo (20) das 10h às 19h.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Chefe do Dnit responsável pela ponte que caiu no TO já foi preso por corrupção
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast