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Setor automotivo

Comércio de veículos novos recua 31,4%

 | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo)

O mês passado foi o pior janeiro em vendas de veículos dos últimos quatro anos. Foram licenciadas 253,8 mil unidades, uma queda de 18,8% em relação ao mesmo mês do ano passado (312,6 mil) e de 31,4% na comparação com dezembro (370 mil). Os números incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

O declínio nas vendas ocorreu mesmo com os pátios das concessionárias ainda lotados de carros cuja alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não foi repassada ao consumidor e de várias promoções de lojistas, com descontos e taxa zero para financiamento.

"Foi um escorregão pesado e fevereiro tende a ser ainda pior", diz um executivo do setor que não quer ser identificado. Além do feriado do carnaval, os juros para financiamento estão mais altos e o mercado começa a absorver as medidas de ajuste anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Sem perspectivas de melhora no mercado, montadoras anunciaram novas medidas para reduzir a produção neste início de ano, pouco tempo depois das férias estendidas de fim de ano. A Renault abriu um programa de demissão voluntária na fábrica de São José dos Pinhais (leia mais nesta página). A General Motors vai parar toda a produção da fábrica de São Caetano do Sul (SP) durante a semana inteira do carnaval.

Segundo a indústria, entre os 351 mil veículos que estavam no estoque de fábricas e revendas na virada de dezembro para janeiro, cerca de 211 mil eram de modelos que tiverem o IPI elevado, mas cujo repasse ao preço final não ocorreu.

Participação

A Fiat mantém a liderança nas vendas, com 20,4%de participação, seguida por General Motors, com 19,2% e Volkswagen, com 16,2%. A Ford ficou na quarta posição, com 10,2%. Na sequência estão Hyundai (7,2%) e Renault (6,3%).

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