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Internet

Comércio eletrônico deve crescer mais de 60% no Natal. Mas as fraudes também

As vendas do comércio eletrônico brasileiro deverão bater recorde nas próximas semanas, mas a atuação dos hackers também cresce significativamente nesse período. De acordo com os números divulgados pela empresa de marketing on-line e-bit, entre os dias 15 de novembro e 23 de dezembro devem ser movimentados cerca de R$ 755 milhões no e-commerce, um aumento de 64% em relação ao Natal de 2005, quando os brasileiros gastaram R$ 458 milhões.

Com o aumento das vendas, também cresce a preocupação com os ataques de hackers a consumidores, redes varejistas, operadoras de cartões de crédito e bancos, pois durante o período aumentam as ocorrências de invasões e os prejuízos por quebra dos sistemas de segurança, invasão de banco de dados e disseminação de vírus. Segundo o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), as fraudes financeiras na internet em 2005 cresceram 579% em relação ao ano anterior.

- É justamente neste período que os invasores aproveitam a movimentação no comércio eletrônico para confundir o e-consumidor e roubar os dados confidenciais como números de documentos, cartões de crédito e senhas. Com as informações em mãos, assumem a identidade digital do internauta e realizam inúmeras compras on-line e operações bancárias em nome da pessoa lesada - alerta Sérgio Leandro, diretor-executivo da OS&T Informática, empresa especializada em fraudes digitais.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no ano passado os bancos sofreram um prejuízo de R$ 300 milhões com as fraudes digitais. Para reduzir os prejuízos, é preciso redobrar os cuidados no fim de ano. No caso das empresas, além dos prejuízos, as fraudes podem comprometer sua imagem no mercado. Segundo pesquisa recente realizada nos Estados Unidos com mil vítimas de fraudes digitais, 20% disseram que já romperam a relação com empresas que mantinham os seus dados, enquanto 40% afirmaram que a atitude está em seus planos. Outros 5% entraram na justiça contra as empresas por expor seus dados pessoais.

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