O comércio exterior da China atingirá um novo recorde de US$ 1,75 trilhão em 2006, o que supõe um aumento de 24% - o equivalente da US$ 330 bilhões - com relação a 2005, segundo os primeiros cálculos do Ministério do Comércio, publicados hoje.

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Embora o Ministério não tenha revelado os dados de dezembro, anunciou antecipadamente que as exportações, em 2006, alcançariam US$ 963 bilhões, com uma alta de 27% com relação ao ano anterior. Já as importações atingiriam um valor de US$ 795 bilhões, com um aumento de 20%.

O superávit comercial agregado da China alcançou o recorde de US$ 156,521 bilhões acumulados em novembro, eclipsando os US$ 102 bilhões de superávit registrados em todo o ano de 2005. Embora o superávit comercial somente de novembro tenha sido de US$ 22,9 bilhões, as previsões para dezembro indicavam uma queda para US$ 11 bilhões.

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Na semana passada, o Ministério do Comércio assinalou que as limitações impostas às exportações de alguns produtos chineses por países como Estados Unidos, União Européia, Japão e Coréia do Sul provocaram perdas de US$ 69,1 bilhões para alguns setores chineses em 2006.

O mais afetado foi o setor têxtil, que reúne 43% das perdas, e que, desde o começo do ano, enfrentou problemas nos Estados Unidos e na Europa, que reagiram com limitações diante da inundação do mercado com têxteis baratos provenientes da China. Outros setores exportadores afetados pelas medidas protecionistas foram o madeireiro, o eletrônico e o de maquinaria.