O comércio on-line brasileiro cresceu 24% no primeiro semestre de 2011 e alcançou um faturamento recorde de R$ 8,4 bilhões, de acordo com dados da consultoria e-bit divulgados ontem. A expectativa é de que até o fim do ano as vendas on-line atinjam R$ 18,7 bilhões de faturamento, com aumento de 18% em relação aos R$ 14,8 bilhões de receita obtidos em 2010.
O crescimento porcentual, porém, é menor do que os 26% atingidos no ano passado. De acordo com Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, a baixa tem conexão com o perfil de vendas de 2010, quando a venda de televisores, que têm maior valor, foi impulsionada pela Copa do Mundo. "O aumento da taxa de juros e o cenário de instabilidade também motivaram o crescimento menor, embora as vendas on-line ainda tenham crescido bastante", disse Guasti na divulgação do 24.º relatório Webshoppers.
Os eletroeletrônicos foram a categoria mais vendida, com 13% do volume total de pedidos. Na segunda posição vieram os produtos de informática, respondendo por 12% das vendas, seguidos por itens de saúde, beleza e medicamentos. Segundo a pesquisa, 61% dos novos entrantes no comércio on-line tinham renda de até R$ 3 mil.