A venda de produtos relacionados à Copa do Mundo deve render, em maio e junho, R$ 165 milhões ao comércio do Rio de Janeiro, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Fecomércio-RJ. O levantamento abrangeu 587 estabelecimentos do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Nilópolis, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo.
A venda de artigos relacionados à Copa terá participação de 23% do faturamento de maio. Entre os itens mais procurados estão as camisas da seleção brasileira (não-oficial) e do Ronaldinho Gaúcho; bandeiras do Brasil; TVs 29 polegadas e plásticos das cores verde e amarelo. A camisa número 9, usada por Ronaldo Fenômeno, ficou na nona posição entre as preferências do torcedor.
De acordo com a pesquisa, o campeonato mundial aumentou o gasto médio dos consumidores: de R$ 109,66, em abril, para R$ 129,42 em maio. Os setores que mais puxaram esse aumento foram o de roupas e roupas esportivas, cujos gastos subiram de R$ 68,73 para R$ 87,26 e de R$ 83,96 para R$ 130,26, respectivamente. No setor de eletrodomésticos, o consumo saltou de R$ 688,63 para R$ 825,82 neste período.
A pesquisa constata que, até mesmo quando o assunto é futebol, são as mulheres que lideram as compras. De acordo com os comerciantes, o perfil do público que está comprando produtos ligados à Copa é formado em sua maioria por mulheres entre 26 e 40 anos.
Os comerciantes já bateram o martelo a respeito do horário de funcionamento. Durante os jogos do Brasil e os decisivos para a classificação da seleção brasileira para as oitavas de final, quase 50% dos entrevistados afirmaram que vão fechar a loja. Isso não significa que os estabelecimentos não estão prontos para receber os clientes: 54,2% dos lojistas fizeram algum preparativo para a Copa. Até o fim do campeonato, os empresários esperam vender 81,6% dos produtos estocados.