O comércio varejista do estado ultrapassou em junho a indústria de alimentos e bebidas – tradicional campe㠖 na criação de emprego. O saldo de vagas criadas (diferença entre contratações e demissões) foi de 1.472 e 1.403, respectivamente. O nível de emprego variou 0,43% no Paraná, abaixo da variação nacional, de 0,63%.

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Foram criadas duas mil vagas na Região Metropolitana de Curitiba, o que lhe confere a segunda menor variação no nível de emprego do país, atrás apenas de Porto Alegre num ranking de nove capitais.

O comércio varejista criou 655 vagas, e a indústria de meios de transportes, 285. Entre os segmentos que mais desempregaram estão instituições financeiras (-72), agricultura (-70), madeira e mobiliário (-62) e minerais não-metálicos (-34). No interior do estado foram criadas 6,4 mil novas vagas.

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No primeiro semestre, o saldo de empregos criados no estado foi de 95.215 vagas, crescimento de 5,1% desde janeiro. O segmento que mais empregou foi a indústria de alimentos e bebidas (variação de 15,4%) e a agricultura (13%). O segmento têxtil e do vestuário mostra recuperação, com a criação de 5,8 mil vagas.

Foi o melhor semestre para quem procurou emprego no Paraná desde que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) começou a compilar dados do Ministério do Trabalho e Emprego, em 1992. No mesmo período de 2006, foram criadas 69.907 vagas (acréscimo de 3,9% no estoque de empregados).

A RMC gerou 23.680 vagas no período, com destaque para a indústria da transformação (6,2 mil). A construção civil segue empregando na região (2,8 mil), enquanto a área de ensino também teve bom resultado (1,4 mil).

Nos últimos 12 meses a região da capital gerou 44,7 mil empregos, com maior variação na agricultura (13%) e criação de 12 mil vagas na indústria de transformação. A boa notícia é que no período não há saldo negativo em nenhum segmento.