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Terminou em confusão a primeira reunião da comissão especial para discutir num prazo de 45 dias a proposta do senador José Serra (PSDB-SP) que desobriga a Petrobras de ser operadora única e ter participação mínima de 30% na exploração do pré-sal.

Instituída pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Otto Alencar (PSD-BA) foi indicado por ele para ocupar o cargo de presidente. Otto, por sua vez, indicou o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator da matéria no plenário, para também ser o relator na comissão especial. Mas os senadores contrários ao projeto de Serra exigiram eleição para os dois cargos e querem indicar Roberto Requião (PMDB-PR) para a relatoria.

Sem acordo a sessão foi suspensa o caso devolvido a Renan para resolver o impasse. A comissão é formada por 27 titulares e suplentes. Depois da comissão especial que irá ouvir especialistas e autoridades da área do pré-sal, o projeto de Serra voltará ao plenário para ser votado. No meio da confusão, Requião acusou Renan de agir como “imperador” ao indicar os dois cargos da comissão.

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Troca de farpas

Ferraço disse que o senador Lindbergh Faria (PT-SP) questionou o fato de , como relator de plenário, ele já ter posição favorável ao projeto que muda as regras do pré-sal.

“Esse é um princípio novo que ele traz para a escolha de relatores no Senado. O critério agora é não ter posição conhecida? Então é melhor dissolver essa comissão”, reagiu Ferraço.

Lindbergh diz que Ferraço está “tergiversando”, pois a razão do protesto contra sua indicação é o despeito a proporcionalidade. Ele alega que o bloco favorável ao projeto, minoritário na comissão especial, não pode ter a presidência e a relatoria.

“Os que defendem o projeto de Serra na comissão tem seis senadores. Nós, que somos contra, temos oito. Não é razoável que a minoria tenha os dois cargos. Queremos a relatoria e nosso primeiro nome é Requião. Ferraço continua como relator de plenário”, disse Lindbergh.

Com a suspensão da sessão, os senadores foram ao gabinete de Renan reivindicar um acordo, mas o presidente do Senado não estava na Casa.

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