Até setembro, as regiões centro-sul e sudeste do Pará deverão ser consideradas áreas livres da febre aftosa. Esse é o tempo necessário para que a Comissão Científica para as Doenças de Animais da Organização Mundial de Epizootias apresente o relatório confirmando a liberação do gado do Pará, que está situado nessas zonas. Nas regiões sul e sudeste paraense estão cerca de 75% do rebanho bovino do Pará. São cerca de 12 milhões de cabeças, distribuídas em aproximadamente 59 mil propriedades rurais.

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Desde 2004 o Pará tem sido um dos estados que receberam o maior volume de recursos federais para o combate à febre aftosa. É também o estado que recebeu o maior número de auditorias do Ministério.

No início do mês, uma missão do Ministério da Agricultura esteve na sede da organização para defender o pleito brasileiro junto à OIE. A expectativa do governo paraense era que a questão fosse tratada na reunião de Paris em maio próximo, mas os dois focos de aftosa constatados recentemente no Paraná e no Mato Grosso do Sul obrigaram a OIE a empurrar a decisão para setembro.

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