Se alguém está incomodado com a Olimpíada do Rio, esse “alguém” é o Netflix. O serviço de streaming viu seu tráfego cair em 10% em várias redes de banda larga dos Estados Unidos só no primeiro final de semana do evento. O número foi divulgado pela Procera Networks - companhia californiana especializada em gerenciamento de provedores de Internet - e publicado pela revista Variety.
Para chegar ao resultado, o estudo comparou o consumo de banda larga relacionado ao Netflix nos dias 6 e 7 de agosto com o tráfego médio dos quatro dias anteriores. A empresa, porém, não foi pega de surpresa, uma vez que quedas são esperadas na época dos Jogos Olímpicos.
Até setembro, o Netflix pretende conquistar 2,3 milhões de assinantes no mundo, contra os 3,62 milhões adicionados no mesmo período do ano passado.
“Nossa previsão de associação global para os meses de julho, agosto e setembro inclui um impacto causado pelo espetáculo da Olimpíada, assim como ocorreu há quatro anos”, escreveu a empresa em um comunicado enviado a seus acionistas, relembrando a Londres-2012. Na época, o tráfego do Netflix caiu cerca de 25% em algumas redes de Internet.
Nos Estados Unidos, a transmissão da Rio-2016 está a cargo do grupo NBC, que gerencia canais de televisão e um serviço de streaming próprio. Só no sábado (6) foram consumidos 155 milhões de minutos de transmissão ao vivo. O número foi 263% maior em comparação ao segundo dia da Olimpíada de Londres.
Colaborou: Mariana Balan.
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