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Como achar o seu monitor

Pescadores sem a licença tiveram as redes apreendidas | Reprodução Paraná TV
Pescadores sem a licença tiveram as redes apreendidas (Foto: Reprodução Paraná TV)

Rio de Janeiro – A década de 80 foi marcada pelo advento das redes; a de 90, pela chegada da multimídia e da internet; já o século XXI nasceu sob o signo da visualização. A comparação, feita por Salvador Crespo, responsável pela Viewsonic na América Latina, cai como uma luva para explicar a importância, hoje, da escolha consciente de um monitor. Não só a internet como todas as aplicações efetuadas pelos micros demandam imagens de boa resolução.

Outro motivo é que, assim como o mercado de desktops, o de câmeras digitais também deu uma boa aquecida nos últimos dois anos. E imagens geradas por estes equipamentos demandam mais espaço. Assim, diz Crespo, escolher um bom monitor passa não só pela tecnologia (LCD – tela de cristal líqüido – ou CRT – tubos de raios catódicos) como pelo tamanho da tela. Quanto maior, melhor. Tem mais: diferentemente do computador e os periféricos, altamente "trocáveis" e sujeitos a upgrades, o monitor dura mais. "Na América Latina, a média de tempo de troca de micros é de 2,5 anos. Já a de monitores é de cinco anos. Por isso, deve-se comprar o melhor monitor possível. O PC você pode fazer upgrade, melhorar pouco a pouco, já o monitor é para ‘sempre’", diz.

Uma coisa é certa: o LCD chegou para ficar. No Brasil, ainda se fala em CRT, mas em países mais desenvolvidos tecnologicamente eles são peça de museu. Na América Latina, o LCD ocupa 80% das vendas; no Brasil, fala-se em 50% de CRT contra 50% de LCD este ano.

Mesmo assim, a fabricação de CRT – e, conseqüentemente, suas vendas – está despencando. Motivos? Em primeiro lugar, o monitor de LCD não emite radiação; além disso, ocupa menos espaço em diâmetro e profundidade; não produz calor (o calor produzido por um CRT é o mesmo de uma pessoa sentada o dia todo na frente do micro).

Uma outra vantagem do LCD é a economia de energia, 1/3 ou metade menor do que o equivalente, em polegadas, de um CRT. Tem mais: a maior parte dos modelos já vem com alto-falantes integrados. E, por último, mas não menos importante: as telas de cristal líqüido cansam menos a vista.

Por tudo isso, o LCD está em alta desde o ano de 2004, quando foram vendidas, no Brasil, 300 mil unidades. Em 2005, foram 700 mil; em 2006, a expectativa é de 1,5 milhão (250% de crescimento em relação ao ano anterior). Em 2007, a indústria espera vender 3,3 milhões.

E o CRT, vai morrer? Não, principalmente porque os preços estão baixos – já há modelos de R$ 200. Mas em 2008, a expectativa é de que o LCD domine o mercado brasileiro, tal qual na Europa e nos EUA. "Já não existe mais formas de baixar os preços de CRT. Mas no Brasil as vendas da tecnologia já estão paralisadas. Mesmo assim, o CRT vai continuar existindo", diz Crespo.

E para quem pensa em comprar um LCD, a média de preços dos de 19" está girando em torno de R$ 900. Já os de 17" (a melhor pedida) estão saindo por cerca de R$ 750.

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