Asus Slider: tela de 10 polegadas e teclado deslizável dão ao tablet cara de desktop| Foto: Divulgação
Modelo da Toshiba: empresa diz que poderia ter lançado em 2010, mas preferiu esperar
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O ano dos tablets, de novo. Eles do­­minaram a CES. A organização que realiza a feira, a CEA (Con­su­­mer Electronic Association), estima em cerca de cem o número de ta­­blets mostrados no evento. Ha­­via modelos de uso profissional e pessoal, rodando diversos sistemas operacionais, no estilo iPad ou com adições – aparelhos com te­­clado ao estilo slide, como nos smart­­phones, deram as caras em Las Vegas.

Tanto frisson ocorre porque os fabricantes esperam que os tablets atinjam o mercado de massa em 2011. A expectativa deles é que as vendas desses aparelhos ultrapassem 30 milhões de unidades neste ano – o IDC, um dos institutos de pesquisa mais bem conceituados nessa área, coloca sua previsão em 42 milhões de unidades, sendo 24 milhões apenas nos Estados Uni­dos, mais do que o dobro do ano passado. E os fabricantes não querem deixar a fatmaior na mão da Apple, como ocorre hoje.

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A CES do ano passada já foi re­­cheada de promessas de tablets. Em um dos momentos mais co­­menta­­dos da feita, o presidente da Microsoft, Steven Ball­mer, apresentou aparelhos que deveriam ser lançados nos meses seguintes, e dezenas de empresas prometeram pôr no mercado seus modelos. Desses, pouquíssimos se tornaram realidade – a Microsoft não lançou nenhum. Por que? "Nós poderíamos ter nos apressado e feito isso um ano atrás, mas eles não teriam as funções certas", diz Phil Osako, diretor de marketing de produtos da Toshiba.

Talvez a característica mais importante dessa segunda geração de tablets seja a possibilidade de apresetnar vídeo de alta qualidade, dizem analistas. Pesquisas demonstram que o que os consumidores mais querem usar nos tablets é consumir mídia (assistir filmes, ver e compartilhar fotos, jogar). "Oprimeiro instinto dos concorrentes da Apple foi construir um aparelho mais barato, com um processador mais barato", diz Sarah Rotman Epps, analista da Forrester Research. "O problem é que isso resultou em telas piores." Então podem esperar uma experiência de vídeo melhor nos novos aparelhos.