O ano dos tablets, de novo. Eles dominaram a CES. A organização que realiza a feira, a CEA (Consumer Electronic Association), estima em cerca de cem o número de tablets mostrados no evento. Havia modelos de uso profissional e pessoal, rodando diversos sistemas operacionais, no estilo iPad ou com adições aparelhos com teclado ao estilo slide, como nos smartphones, deram as caras em Las Vegas.
Tanto frisson ocorre porque os fabricantes esperam que os tablets atinjam o mercado de massa em 2011. A expectativa deles é que as vendas desses aparelhos ultrapassem 30 milhões de unidades neste ano o IDC, um dos institutos de pesquisa mais bem conceituados nessa área, coloca sua previsão em 42 milhões de unidades, sendo 24 milhões apenas nos Estados Unidos, mais do que o dobro do ano passado. E os fabricantes não querem deixar a fatmaior na mão da Apple, como ocorre hoje.
A CES do ano passada já foi recheada de promessas de tablets. Em um dos momentos mais comentados da feita, o presidente da Microsoft, Steven Ballmer, apresentou aparelhos que deveriam ser lançados nos meses seguintes, e dezenas de empresas prometeram pôr no mercado seus modelos. Desses, pouquíssimos se tornaram realidade a Microsoft não lançou nenhum. Por que? "Nós poderíamos ter nos apressado e feito isso um ano atrás, mas eles não teriam as funções certas", diz Phil Osako, diretor de marketing de produtos da Toshiba.
Talvez a característica mais importante dessa segunda geração de tablets seja a possibilidade de apresetnar vídeo de alta qualidade, dizem analistas. Pesquisas demonstram que o que os consumidores mais querem usar nos tablets é consumir mídia (assistir filmes, ver e compartilhar fotos, jogar). "Oprimeiro instinto dos concorrentes da Apple foi construir um aparelho mais barato, com um processador mais barato", diz Sarah Rotman Epps, analista da Forrester Research. "O problem é que isso resultou em telas piores." Então podem esperar uma experiência de vídeo melhor nos novos aparelhos.
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