As companhias aéreas regionais Passaredo, do interior de São Paulo, Brava, do Rio Grande do Sul e MAP, do Amazonas, foram hoje à Brasília pedir socorro ao governo. Operando com prejuízo devido à alta do combustível e do dólar e a baixa demanda resultante do fraco desempenho da economia, as empresas dizem ter cortado 18 destinos nos últimos 90 dias, equivalente a um terço dos destinos em que operavam.
Em reunião com o ministro Moreira Franco (Aviação Civil), os dirigentes das empresas pediram a adoção imediata do plano de incentivo à aviação regional, que prevê isenção de tarifas aeroportuárias e subsídios para viabilizar voos, com o governo garantindo o pagamento de parte dos bilhetes.
As empresas regionais também querem acesso a Congonhas, aeroporto que opera no limite da capacidade. As empresas também apresentaram a mesma pauta de reivindicações levadas ao ministro na semana passada pelas grandes companhias, como unificação do ICMS e uma política de preços para o combustível de aviação.
Uma nova reunião foi marcada para setembro.