As companhias aéreas européias Air France e KLM deram início aos testes com um chip que, juntamente com o código de barras já utilizado pelas empresas, servirá para rastrear as bagagens dos passageiros nos aeroportos.

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De acordo com as empresas, as novas etiquetas serão capazes de emitir sinais para sensores de rádiofreqüência espalhados pelos aeroportos e, destes, para as centrais de dados das companhias que poderão identificar e informar ao passageiro, em tempo real, a localização da bagagem.

As companhias foram as primeiras escolhidas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) para testar os microchips emissores de radiofreqüência para identificação (RFID, da sigla em inglês), sensores que devem substituir definitivamente o atual sistema de código de barras, informaram as empresas em comunicado.

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Os testes devem durar pelo menos seis meses e serão realizados em pelo menos 15 vôos diários que as empresas mantêm entre o aeroporto de Roissy Charles de Gaulle, em Paris, e o terminal de Schiphol em Amsterdã. Caso os testes sejam bem-sucedidos, o sistema poderá ser ampliado também nos vôos entre Paris e Tóquio durante o verão europeu - até setembro.

Os testes devem custar cerca de 300 mil euros (pouco mais de R$ 830 mil) aos cofres da Air France, volume que, apesar do alto custo dos chips, pode significar uma redução significativa nos altos gastos com indenizações por extravios e perdas de malas, informou a EFE.

A Air France e a KLM ocupam, respectivamente, as posições de líder e vice-líder no ranking da Iata de melhor desempenho com bagagem. Air France mantém a média de 11% de atrasos na entrega das bagagens aos proprietários – índice que inclui atrasos e extravios.