As empresas aéreas brasileiras divulgaram nota hoje rebatendo a possibilidade, anunciada em entrevista à Folha de S.Paulo pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de permitir às empresas estrangeiras a operação de voos domésticos.
A medida seria uma forma de conter um eventual "aumento abusivo" no preço das passagens durante a Copa do Mundo.
"O setor aéreo brasileiro tem mantido diálogo constante com o governo federal", diz a nota. Para a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a melhoria das operações aéreas domésticas envolve não apenas os esforços das companhias, "mas o avanço da infraestrutura aeroportuária e a revisão do sistema de tributação do combustível, 30% mais alto do que em outros países".
A associação "ressalta também que a oferta de voos durante a Copa ainda está em discussão".
Em dezembro, as companhias aéreas enviaram à agência reguladora do setor, a Anac, propostas para atender à demanda no período, com previsão de aumento de voos para as cidades-sede. A agência afirmou que pretende atender a todos os pedidos, a depender das limitações dos aeroportos.
A decisão sobre o aumento de voos deve sair neste mês e, segundo a nota da Abear, "terá impacto na quantidade e preço das passagens". A associação não informou, porém, até a tarde de hoje, se as empresas esperam uma redução dos preços nem de quanto será essa redução.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast