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análise

Competitividade do Brasil cai em lista

O Brasil caiu duas posições no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial e agora ocupa o 58.º lugar entre 139 países. Depois de ter dado um salto durante a crise global, o país estabilizou seu posicionamento, mas segue atrás de outras nações da América Latina e Caribe, além dos emergentes China e Índia. Os Estados Unidos também recuaram mais duas posições e figuram em quarto lugar no levantamento de 2010. O país foi superado novamente pela Suíça, primeira colocada pelo segundo ano seguido, e também por Suécia e Cingapura.

Embora realce os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos, o Fórum avalia que uma série de desafios deve ser encarada para que o país complete o seu potencial competitivo. Os fatores considerados mais problemáticos para fazer negócios no Brasil são regulação fiscal, carga tributária, falta de infraestrutura, regulação do mercado de trabalho, burocracia, ineficiência do governo e corrupção.

Apesar dos progressos em relação à sustentabilidade fiscal, o ambiente macroeconômico ainda enfrenta elevadas taxas de juros, baixo nível de poupança e alto endividamento público, na visão da entidade. O mercado de trabalho apresenta rigidez que impede a alocação de recursos de forma mais eficiente. Outro problema apontado pelo Fórum é a baixa qualidade das instituições, com confiança limitada nos políticos e no cumprimento da legislação. Além disso, é preciso elevar a qualidade da educação em todos os níveis.

Juntamente com as fraquezas do país, a entidade aponta os pontos positivos, que inclusive possibilitaram o avanço de 16 posições no ranking entre 2007 e 2009. Conforme o relatório, o recente dinamismo no ranking reflete o notável progresso feito nos últimos 20 anos na direção da estabilidade macroeconômica e redução da desigualdade de renda. "De qualquer forma, o país consolida sua forte posição em 58.º lugar e melhora em alguns quesitos analisados pelo ranking, como infraestrutura, educação e instituições", disse Irene Mia, representante do Fórum responsável pelo estudo.

O ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial analisa 12 quesitos: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação de nível superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, sofisticação do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do mercado, sofisticação empresarial e inovação.

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