O projeto de construção de um porto, público ou privado, em Pontal do Paraná, no litoral paranaense, tem criado uma série de divergências entre moradores da região. Há os que acreditam que o porto trará oportunidades de trabalho e incremento de renda. De outro lado, há pessoas preocupadas com os impactos sobre o turismo, o lazer e o meio ambiente.
"Falam que não haverá problemas com o grande fluxo de caminhões e navios, mas eu duvido. Trata-se de uma questão bem mais ampla que proibir a permanência de caminhoneiros e marujos em Pontal [do Paraná] ou na Ilha [do Mel]", disse a agente comunitária Márcia Benato, em audiência pública para debater o assunto, realizada na última terça-feira.
O professor do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM/UFPR) Paulo Lana, que compôs a equipe que executou o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) referente à obra, diz que o próprio relatório impõe condições para que o novo porto seja construído.
"A implantação de alguns programas de reparos ambientais e sociais, além da construção de uma estrada alternativa para o acesso ao porto está prevista", afirma.
A construção do porto na localidade da Ponta do Poço, em Pontal do Paraná, é alvo de disputa entre um grupo privado, o JCR, e o governo estadual, que quer um terminal público no local.
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