Apesar da queda da concentração de renda no Brasil, medida pelo índice de Gini (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), o Distrito Federal (DF) foi a única unidade da federação que aumentou a distância entre ricos e pobres entre 1995 e 2008.
Com boa parte da renda oriunda do funcionalismo público, o DF é a única unidade do País com Gini acima de 0,60: aumentou de 0,58 para 0,62 no intervalo, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os Estados mais desiguais, além do Distrito Federal, estão Alagoas (0,58), Paraíba (0,58) e Bahia (0,56).
Os dados constam do estudo "Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por Estado no Brasil", divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A média nacional caiu de 0,60 para 0,54 no período estudado pelo órgão, que usou como referência dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 1995, São Paulo era o Estado com menor desigualdade, com Gini de 0,53. Em 2008, o índice paulista caiu para 0,50, mas o posto de melhor distribuição de renda ficou com o Amapá, que reduziu o Gini de 0,53 para 0,45.
Santa Catarina e Rondônia também tiveram resultados melhores do que o de São Paulo, com reduções de 0,54 para 0,46 e 0,29 para 0 48, respectivamente.
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