Os incidentes registrados no canteiro de obras da usina Jirau, do Rio Madeira (RO), devem comprometer o cronograma de construção da hidrelétrica. O presidente da Energia Sustentável do Brasil, Victor Paranhos, revelou que a concessionária irá rever o cronograma de implementação da Casa de Força n.º 1 do projeto. "Estamos avaliando como manter o cronograma da usina e voltar ao ritmo de obras verificado antes do tumulto", disse o executivo à Agência Estado.
As dificuldades no cronograma estão relacionadas aos problemas de mão de obra. O executivo explicou que a concessionária não dispõe de estrutura física para abrigar todos os 18 mil funcionários do empreendimento e que a capacidade de alojamento foi reduzida para cerca de 8 mil pessoas por causa dos atos de vandalismo. Com 28 unidades geradoras, a Casa de Força n.º 1 produzirá 2,1 mil MW. Originalmente, as 46 turbinas de Jirau estavam previstas para iniciar operação até maio de 2014.
Apesar dos problemas, Paranhos afirmou que a concessionária mantém a previsão de concluir o desvio do rio até julho e de finalizar a primeira etapa da fase das obras da Casa de Força n.º 2 entre junho e julho de 2012. Se conseguir manter esse cronograma, a concessionária irá manter a estratégia de antecipar a geração de energia da usina, uma vez que, pelo contrato de concessão, o fornecimento de energia ao mercado cativo está previsto para começar em janeiro de 2013.
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