Um grupo de concessionárias que estão prestes a ser fechadas pela Chrysler prepara-se para contestar judicialmente à decisão da montadora norte-americana, embora não se saiba as chances reais de a ação ser bem-sucedida.
O grupo envolve cerca de 300 concessionárias que pretendem entrar com uma ação na Corte de Falência dos Estados Unidos em Manhattan (EUA), contestando os cortes de concessionárias definidos pela empresa e também os planos de venda da maior parte de suas operações para a companhia italiana Fiat, segundo o advogado que representa o grupo.
"Acredito que o tribunal será inundado de objeções", disse Stephen D. Lerner, parceiro da Squire, Sanders & Dempsey LLP, empresa contratada pelo grupo que se autodenomina Comitê de Concessionárias Afetadas pela Chrysler. O grupo, que tem membros de cerca de 45 Estados norte-americanos, foi iniciado com a ajuda da Associação Nacional das Concessionárias de Automóveis.
Na quinta-feira da semana passada (dia 14), a Chrysler notificou 789 de suas 3,2 mil concessionárias de que serão excluídas da rede de varejo, como parte da reestruturação prevista em seu processo de concordata. As concessionárias atingidas pela decisão da Chrysler devem suspender a venda de novos veículos da montadora até o início do mês que vem. O esforço de fechar ou consolidar as atuais concessionárias tem apoio da força-tarefa criada pelo governo dos Estados Unidos para retirar as montadoras de suas atuais dificuldades.
O comitê deve reunir-se com a força-tarefa para discutir o assunto, disse Lerner. Segundo ele, o fechamento forçado das concessionárias pode estar violando leis federais e estaduais. "Não se pode fechá-las após três semanas de uma notificação", observou Lerner. "Não é simples e nunca foi testado", acrescentou.
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