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Computador

Concorrência cresce e preço dos PCs cai 17%

Os principais fabricantes de computadores cada vez mais voltam seu foco para os consumidores da classe D, o que tem levado as principais empresas do setor a buscar, além de linhas de financiamento com juros baixos, tecnologias que permitam reduzir ainda mais o preço das máquinas sem afetar as funcionalidades básicas. Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico", nos últimos 12 meses, os preços dos PCs registraram queda de 17%, o que contribui para reduzir a ilegalidade e permite que o micro entre definitivamente na lista de compras dos consumidores de renda mais baixa.

Por conta disso, o mercado brasileiro de PCs movimentou 3,6 milhões de unidades só no primeiro semestre, volume 43% superior ao registrado em igual período do ano passado, de acordo com dados da consultoria IT Data citada pelo jornal.

Um relatório do IBGE dá conta de que o crescimento na área de máquinas para escritório e equipamentos de informática foi de 41,4% no período.

O "Valor Econômico" ressalta, no entanto, que para a maioria dos fabricantes de PCs, a queda no preço das máquinas já está próxima de seu limite, dada a estreita margem de lucro que esses produtos oferecem.

Como prova de que o foco das empresas está voltado para um novo tipo de consumidor, a Amazon PC, fabricante da Zona Franca de Manaus, vai colocar no mercado um computador de R$ 599 por meio de uma parceria com a Via Technologies, de Taiwan. Os componentes das placas do computador virão da Ásia.

- Até hoje, o desejo dos fabricantes era ter uma máquina a R$ 999. O mercado chegou a isso, só que não é o suficiente - disse.

Alguns empresários, no entanto, afirmam que se basear apenas no fator preço para vender computadores é uma estratégia equivocada. É o que disse o gerente de Marketing e Novos Negócios da Área de informática da CCE, Gilberto Marangão.

Segundo ele, qualquer iniciativa par reduzir custos é interessante, mas o consumidor está cada vez mais maduro.

- Há recursos nessa área que ninguém mais abre mão.

Segundo analistas citados pelo jornal, está em jogo um mercado que deve comprar 8,5 milhões de máquinas em 2007. Neste ano, a previsão é de que 6,5 milhões de unidades sejam comercilizadas.

Leia mais em O Globo Online

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