Brasília O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou ontem um acordo com a Petrobrás, a Ipiranga e o Grupo Ultra na área de distribuição de combustíveis e lubrificantes. Trata-se de um acordo de preservação de reversibilidade da operação (Apro), que tem o objetivo de manter intactos os ativos da Ipiranga adquiridos pelo consórcio Braskem/Petrobrás/Ultra até o julgamento final da operação pelo Cade. O conselheiro-relator, Luís Fernando Rigato Vasconcellos, informou que o acordo prevê a criação de um "gestor norte" para os ativos da Ipiranga nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Além disso, o acordo determina que não pode haver troca de informações sobre os negócios entre o "gestor norte" e o chamado "gestor sul", que irá administrar os ativos nas Regiões Sul e Sudeste. Outra divisão estabelecida no acordo, segundo o relator, é a incomunicabilidade das informações entre a Petrobrás no Norte, Nordeste e Centro-Oeste com os ativos da Ipiranga nas mesmas regiões.
"Estamos criando paredes informacionais entre o gestor norte e o gestor sul. Isto significa que eles não podem trocar informações sobre os negócios", disse Rigato Vasconcellos. Ele informou ainda que ficou estabelecido que o "gestor norte" não pode trocar informações com a Petrobrás e a BR Distribuidora nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. "O negócio tem que ser tocado como se a Ipiranga fosse concorrente da Petrobrás", explicou o relator.
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