São Paulo O consórcio de bancos liderado pelo Royal Bank of Scotland (RBS) ameaçou fazer uma oferta hostil ontem pelas ações do ABN Amro Bank pulverizadas no mercado acionário internacional.
Na oferta ao mercado, o consórcio se dispõe a pagar um forte ágio para obter o maior número possível de papéis. O objetivo é conseguir maioria e assumir o controle do banco.
Com o Santander e o Fortis, o consórcio ofereceu na quarta-feira mais de US$ 100 bilhões pelo ABN. A oferta está condicionada à suspensão da venda do LaSalle ao Bank of America, nos EUA.
Após o anúncio da oferta hostil, a direção do ABN veio à público dizer que considera, sim, a proposta do consórcio e que permitirá ao grupo de bancos o acesso irrestrito a suas contas.
Pressão
O conselho do banco sofre pressão de grupos de acionistas para que considere a oferta do consórcio, que prevê a divisão dos negócios do ABN no mundo. Os gestores do banco, por sua vez, encaminharam aos acionistas a proposta de fusão com o Barclays, que ofereceu preço menor pelas ações, próximo a US$ 91 bilhões ao todo.
A direção do ABN deve enfrentar ainda processo da VEB (associação holandesa de acionistas) na Justiça. Eles devem pedir uma liminar para impedir a venda do banco LaSalle nos EUA.
A direção do ABN deu duas semanas para receber novas ofertas pelo LaSalle.
Cobiçada pela concorrência, a unidade brasileira do ABN Amro divulgou esta semana lucro líquido de R$ 622 milhões no primeiro trimestre de 2007, valor 82% maior do que em 2006. Sozinho, o banco brasileiro contribui com 20% do lucro mundial do conglomerado ABN, se computados os valores antes de impostos.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião