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Confiança da construção recua no trimestre, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,1% no trimestre terminado em fevereiro ante igual período do ano anterior, divulgou a instituição nesta terça-feira, 25. Apesar do resultado negativo, o indicador mostra uma evolução em relação a meses anteriores, já que, na mesma base de comparação trimestral, a variação havia sido negativa, de 3,9%, tanto em janeiro quanto em dezembro.

Considerando-se a relação interanual mensal, o ICST também registrou melhora. A variação do ICST foi de -1,3% em fevereiro de 2014, ante -5,0%, em dezembro de 2013 e -3,0% em janeiro de 2014.

De acordo com a FGV, na análise trimestral, a evolução favorável do ICST se deve à melhora da percepção sobre a situação atual no setor, pois o Índice de Situação Atual (ISA) passou de -4,4% em janeiro para -2,7% em fevereiro, o que representa a menor variação desde julho de 2011. Já o Índice de Expectativas (IE) variou -3,5% em fevereiro, levemente acima dos -3,4% de janeiro, na mesma base de comparação.

Já na comparação interanual mensal, tanto o ISA quanto o IE apresentaram melhora: a variação do primeiro foi de -2,3% em janeiro para -0,4% em fevereiro e a do segundo passou de -3,5% para -2,0% no mesmo período.

Dos 11 segmentos pesquisados, sete registraram evolução favorável da confiança, considerando as leituras interanuais trimestrais. Os destaques positivos foram os segmentos de Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (de -6,3% para -1,5%) e Obras de Acabamento (de -9,8% para -7,1%) e Obras de Arte Especiais e Obras de Outros Tipos (de -9,4% para -6,9%).

A FGV também explicou que a melhora relativa do ISA em fevereiro foi influenciada pelo quesito situação atual dos negócios, que foi de -1,8% em janeiro para 0,1% em fevereiro, na variação internanual trimestral.

O quesito que mede o grau de otimismo em relação à tendência dos negócios nos seis meses seguintes exerceu leve influência negativa sobre o ICST. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -4,7% em janeiro para -4,8%. A proporção de empresas prevendo melhora da situação na média do trimestre é de 37,5%, contra 41,7% há um ano, enquanto a parcela das que estão prevendo piora foi de 5,8%, contra 3,4%, em fevereiro do ano anterior.

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