O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 3,6% em novembro ante outubro, passando de 82,6 para 85,6 pontos, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o maior patamar do índice desde junho deste ano. É o segundo resultado positivo consecutivo em termos de variação.
A alta do ICI entre um mês e outro foi determinada pela melhora da percepção sobre o estado dos negócios em novembro. Após seis quedas consecutivas, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 8,3%, para 85,9 pontos, o maior nível desde junho passado. Já o Índice de Expectativas (IE) registrou queda de 0,6%, para 85,4 pontos, depois de avançar 4,9% no mês anterior.
No ISA, a principal influência de alta foi do quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios. O indicador avançou 12,4% entre outubro e novembro, de 74,4 para 83,6 pontos, o maior nível desde julho passado (84,8). A proporção de empresas que consideram a situação atual boa aumentou de 7,8% para 12,8%, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraca caiu de 33,4% para 29,2%.
A queda no IE é explicada, principalmente, pelo indicador de emprego previsto que recuou 2,7% sobre o mês anterior. Segundo a FGV, houve diminuição na proporção de empresas prevendo aumento no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 14,5% para 12,2%, e aumento da parcela das que preveem diminuição, de 19,7% para 20,0%.
A FGV também informou que entre outubro e novembro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,7 ponto porcentual, passando de 82% para 82,7%.
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